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Activistas angolanos denunciam detenção e maus-tratos após tentativa de vigília em Luanda

by Marcelino Gimbi

Luanda — Dois activistas angolanos afirmam ter sido detidos e abandonados em locais isolados da capital, após tentarem realizar uma vigília pacífica em solidariedade aos presos políticos, iniciativa que havia sido proibida pelo Governo Provincial de Luanda.

De acordo com os relatos de Dumild Manuel Molongue e Geraldo Dala, a ação, marcada para o Jardim da Igreja de São Domingos, foi interrompida de forma violenta pela Polícia Nacional, que deteve vários participantes e dispersou o grupo.

“O dia 17 de outubro expôs mais uma vez a ditadura imposta pelo MPLA”, declarou Dumild Molongue, acrescentando que ele e outros manifestantes foram “atirados para carros de detenção e levados para a esquadra sob ordens superiores”.

Segundo o activista, durante a detenção os jovens foram ameaçados e submetidos a tortura psicológica.

“Diziam-nos: ‘Vocês são jovens, não se metam nisso’. Mais tarde, fomos deixados no Km 30, no meio da escuridão. Abraçámo-nos por estarmos vivos”, relatou.

O também activista Geraldo Dala explicou que as tensões começaram dois dias antes da vigília, quando o Comando Provincial da Polícia convocou uma reunião para tratar do assunto.

“O diretor das operações, Octávio Jonjo, afirmou que a actividade estava proibida e que deveriam ser usados todos os meios para impedi-la”, contou.

Na tarde da tentativa de concentração, as forças de segurança montaram um forte dispositivo policial, com viaturas, carros-prisão e agentes da Intervenção Rápida (PIR).

“Sem diálogo, prenderam 12 pessoas, incluindo um menor de 17 anos, apenas por estarem no local”, denunciou Dala.

Os detidos foram interrogados, fotografados e acusados de incitar actos de vandalismo, segundo os activistas. Mais tarde, foram divididos em grupos e abandonados em diferentes zonas da cidade, como Cacuaco, Km 25 e Km 30.

“Fomos deixados sem saber onde estávamos. Caminhámos até encontrar abrigo”, contou Dala.

O jornal Decreto tentou, sem sucesso, obter uma reação do porta-voz da Polícia Nacional em Luanda, Nestor Goubel, sobre as alegações de detenção ilegal e maus-tratos apresentadas pelos activistas.


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