Apesar da suspensão do programa Power Africa, os projetos de energia no Corredor do Lobito, em Angola, continuam em andamento. Adam Cortese, diretor executivo da Sun Africa, afirmou que as iniciativas da empresa estão seguindo conforme o planejado, sem alterações significativas, mesmo após o cancelamento do programa de ajuda à eletrificação de África durante a administração Trump.
O Power Africa foi uma iniciativa importante, que envolvia parcerias com empresas privadas para promover a eletrificação e apoiar comunidades agrícolas ao longo do Corredor do Lobito. Além disso, o programa tinha como objetivo fomentar o desenvolvimento econômico e infraestrutural na região. No entanto, com a suspensão do programa, surgiram dúvidas sobre a continuidade dos projetos na área.
Em resposta a essas preocupações, Cortese garantiu que a Fase I dos projetos da Sun Africa, que inclui duas instalações de grande escala em Malanje e Luanda, já alcançou o encerramento financeiro, e as obras de construção já estão em andamento. Ele também destacou que a Fase II, que envolve a criação de 64 mini-redes em quatro províncias do sul de Angola, recebeu aprovação para o financiamento e está muito próxima de ser finalizada financeiramente. O executivo afirmou estar otimista com o progresso dessa fase, mencionando que os impactos sociais e econômicos serão significativos.
A abordagem da Sun Africa é faseada, o que significa que cada etapa dos projetos está sendo desenvolvida de forma a gerar benefícios imediatos para as indústrias, empresas e comunidades locais. Cortese explicou que o foco da empresa vai além da simples geração de energia, buscando criar um ecossistema energético sustentável que apoie o crescimento econômico de longo prazo no país.
Esses projetos são uma parte importante da transformação energética e econômica de Angola, e apesar dos desafios impostos pela suspensão de programas de apoio como o Power Africa, a Sun Africa continua comprometida em impulsionar o desenvolvimento na região. Com a continuidade dessas iniciativas, espera-se que Angola possa alcançar avanços significativos na eletrificação e na melhoria da infraestrutura energética.