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O futuro dos investimentos dos EUA em Angola com Trump: O caso do Corredor do Lobito

A visita de Joe Biden a Angola, iniciada em 2 de dezembro, traz consigo uma forte agenda econômica e um simbolismo histórico. Durante sua estadia de três dias no país, um dos momentos mais esperados será sua visita à cidade portuária do Lobito, em 4 de dezembro, onde está situado o Corredor do Lobito, um dos maiores projetos de interesse dos Estados Unidos em Angola.

O Corredor do Lobito tem sido visto pela administração Biden como um projeto crucial, com o porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmando que as relações entre os EUA e a África passaram por uma transformação significativa. Segundo Kirby, embora a conclusão do Corredor demore anos, já houve progresso substancial. No entanto, o futuro do projeto está atrelado à continuidade do apoio, que pode ser afetado pela transição para o governo de Donald Trump, previsto para 20 de janeiro.

Quando questionado sobre a possibilidade de o Corredor do Lobito continuar sem o apoio de Trump, Kirby expressou a “fervorosa esperança” da administração Biden de que a nova equipe veja o valor do projeto e compreenda como ele pode contribuir para a segurança e prosperidade de Angola, além de ajudar a estabilizar economicamente o continente africano.

Kirby também ressaltou que, para os EUA, o Corredor do Lobito não é apenas uma estratégia geopolítica para superar a influência da China. Ele destacou que os Estados Unidos não estão pedindo aos países africanos para escolherem entre potências como os EUA, a Rússia e a China. Em vez disso, a busca é por investimentos sustentáveis e confiáveis, que possam beneficiar o povo de Angola e de toda a África.

Dessa forma, o futuro dos investimentos dos EUA em Angola, especialmente no projeto do Corredor do Lobito, depende de uma continuidade no apoio, independentemente da mudança de governo nos Estados Unidos.