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HomeNOTÍCIASCRIMEDuplo homicida do seixal pode escapar à prisão após diagnóstico de esquizofrenia

Duplo homicida do seixal pode escapar à prisão após diagnóstico de esquizofrenia

Lisboa – O caso de Rui Afonso, um jovem de 24 anos acusado de homicídio duplo no Seixal, pode tomar um rumo inesperado. Detido desde janeiro, o alegado agressor foi acusado de ter assassinado Fábio Veríssimo e Ilda Rodrigues a facada, em plena via pública. No entanto, após a realização de exames psiquiátricos, o jovem foi diagnosticado com esquizofrenia, o que pode influenciar diretamente o seu julgamento e eventual cumprimento de pena.

Se a inimputabilidade do acusado for confirmada, Rui Afonso poderá não cumprir pena de prisão, sendo que, de acordo com o sistema jurídico português, pessoas diagnosticadas com transtornos mentais graves, como a esquizofrenia, podem ser consideradas incapazes de responder legalmente pelos seus atos. Neste cenário, o jovem poderá ser internado numa instituição psiquiátrica para tratamento em vez de cumprir pena numa prisão convencional.

Adicionalmente, informações apuradas pelo **Correio da Manhã** indicam que, além do duplo homicídio, Rui Afonso terá cometido outros crimes violentos nos dias que antecederam e seguiram aos homicídios. No dia anterior à morte de Ilda Rodrigues, uma idosa de 76 anos, ele teria atacado outra mulher pela manhã. No dia seguinte, terá repetido o ato. Em ambos os ataques, o jovem conseguiu roubar cerca de 1400 euros, guardando os bens roubados em sua casa, incluindo malas com os pertences das vítimas.

Este caso continua a suscitar grande debate em torno da saúde mental e da sua relação com o sistema de justiça. O diagnóstico de esquizofrenia levanta questões complexas sobre a forma como a lei deve lidar com indivíduos que, devido a transtornos psiquiátricos, não têm plena consciência dos seus atos. A decisão final sobre a inimputabilidade de Rui Afonso será crucial não apenas para o desfecho deste caso, mas também para a reflexão contínua sobre a interseção entre saúde mental e criminalidade.