Israel deu início às cerimónias que marcam o primeiro aniversário do ataque do Hamas, ocorrido em 7 de outubro de 2023, que resultou na morte de 1.205 pessoas, a maioria civis, segundo dados oficiais israelitas compilados pela agência de notícias France-Presse. Este foi o dia mais mortífero da história de Israel, desencadeando a guerra em Gaza que ainda persiste.
As comemorações começaram em Reim, o local onde ocorreu o massacre durante o festival de música Nova, onde mais de 370 pessoas perderam a vida. Às 06:29, horário exato do início do ataque do Hamas, a multidão em luto prestou um minuto de silêncio em homenagem às vítimas. Entre os presentes estava o Presidente israelita, Isaac Herzog, que se reuniu com as famílias afetadas.
Este evento é o primeiro de uma série de homenagens programadas ao longo do dia, enquanto o conflito entre Israel e Gaza continua a impactar a região. Além das operações em Gaza, Israel enfrenta agora combates no Líbano, após uma ofensiva terrestre contra o Hezbollah, grupo fundamentalista xiita libanês.
O ataque do Hamas foi executado por comandos que penetraram no sul de Israel, utilizando explosivos e tratores para atravessar a barreira que separa Gaza do território israelita. As vítimas incluíram civis em comunidades agrícolas (‘kibutzs’), bases militares e no festival Nova.
Em resposta ao ataque, Israel lançou uma ofensiva militar massiva contra Gaza, com o objetivo de destruir o Hamas, que governa a região desde 2007. O número de mortos em Gaza devido às represálias militares israelitas ultrapassa 41.825, de acordo com os dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, considerados confiáveis pelas Nações Unidas.
As cerimónias do primeiro aniversário deste ataque são um lembrete trágico do impacto duradouro do conflito na região, à medida que as hostilidades continuam sem uma solução à vista.