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ENCONTRO ENTRE EMBAIXADOR DA PALESTINA EM ANGOLA E MARIA EUGÊNIA NETO TRAZ REVELAÇÕES SOBRE A GUERRA NO MÉDIO ORIENTE

O embaixador da Palestina acreditado em Angola Jubrael Achomaly, manteve um encontro de cortesia esta terça-feira 09 com a Doutora Maria Eugénia Neto, com objectivo de reconhecer a figura incontornável do primeiro Presidente da República (em memória) António Agostinho Neto e atualizá-la sobre os atuais acontecimentos da Palestina.

By: Dino Manuel

O diplomata explicou que a presença da viúva do fundador da Nação, tem um grande significado para aquele país porque Neto segundo o embaixador, era um amigo e irmão de Yahasere Yarafat, Libertador da Palestina pois que os dois foram grandes Líderes destinados para libertar o Mundo.

Acrescentou que hoje recordam Neto na presença de Eugénia Neto tendo dito que a herança continua e até a data atual houve-se a sua voz, através dos Jovens angolanos formados e reconhecem todas as posições que defendia. Estão satisfeitos com todos actores nacional que estão apoiar a causa da palestina incondicionalmente por isso, entende que Agostinho Neto foi mas não morreu, mudou apenas de endereço.

‘’ Hoje vamos atualizar os dados da guerra que está acontecer na palestina na presença da Doutora Maria Eugênia Neto a viúva do Ex- presidente fundador da Nação, António Agostinho Neto e o Libertador deste país.

A presença de sua Excelência Drª Maria Eugenia Neto, isso para nós palestinianos isso significa muito é a viúva, esposa de um grande amigo, irmão da Palestina. A sua excelência fundador da Nação foi irmão de Yahasere Yarafat, o libertador também da Palestina porque os dois foram grandes lideres para libertar o Mundo e nós estamos a recordar do Agostinho Neto na Presença da Doutora Maria Eugénia Neto e nós estamos a dizer para o ex-presidente fundador da Nação Angola o António Agostinho Neto que a herança continua e até a data actual nós continuamos a ouvir a voz dele e isto estamos a escutar a voz do António Agostinho Neto através dos jovens angolanos formados e nós tomamos consideração todas posições que ele defendia e isso também através do estado angolano, dirigentes angolanos que estão apoiar a palestina incondicionalmente. O Agostinho Neto, ele não morreu mas se foi, quem morreu é aquele que não deixou nenhum sinal mas quem deixa um sinal , não morreu apenas trocou-se de endereço. Endereço daqui da terra para embaixo da terra, e nós vamos pedir a Doutora Maria Eugénia Neto Para dizer algo, tenha palavra’’ disse.

No uso da palavra, a também escritora angolana Maria Eugénia Neto,na sua mensagem, pediu entendimento entre os países em conflito entre Palestina e Israel de modo que os povos vivam em paz para o bem do planeta.

‘’ Senhor Embaixador Jubrael Achomaly apresente mensagem que enviamos é de apoio ao povo palestino que luta para manter a sua liberdade, desejamos o fim da guerra entre a Palestina e o Israel de modo que os dois povos vivam em paz e em harmonia para o bem estar no planeta. Sem paz não há progresso os nossos filhos precisam de paz façamos esforço para que essa guerra acabe e se instale a compreensão na diferença. O Universo é diferente entre si, no entanto tudo se completa e apesar da diferença que existe unidos há milhões de anos. Reiteramos que se faça paz, estabilidade entre a palestina e Israel para o bem da Humanidade atenciosamente Maria Eugénia Neto. Viva o presidente Agostinho Neto, Escritor e combatente pela Liberdade’’ proferiu.

Jubrael Achomaly, agradeceu a mensagem dirigida a seu país e fez saber que na palestinas, várias pessoas morreram, escolas, Igrejas, Mesquitas e hospitais foram destruídos. Adiantou que mais de cem jornalistas foram mortos porque o governo hebraico não quer que os acontecimentos daquele médio oriente sejam divulgados, facto que levou a destruição das máquinas gravadoras dos fazedores de opinião pública.

‘’ Eu agradeço a Dª Maria Eugénia Neto, ela está a desejar paz a palestina não quer ver sangue a ser derraado então está apoiar a paz. Nós palestinianos somos pessoas da Civilização é por isso que nós não matamos mas só que nós estamos a combater para termos a nossa liberdade, o problema grande é que o estado hebraico ele não se conforma, ele não respeita as convenções internacionais não respeita as convenções das Nações Unidas porque aquelas convenções estão a decidir para a existência de dois estados, palestina e estado hebraico e esta posição é a mesma posição que expressou sua excelência Manuel Loureço, esta posição de dois estados e como ele disse não há solução para acabar com esse conflito entre os dois países não há solução para que terminasse com essa violência com a guerra somente na existência de dois estados da palestina, isso corresponde com as convenções das Nações Unidas.

Mas por que a guerra continua? Por que o estado hebraico não se submete nas convenções das Nações Unidas ? por que ? porque o Governo do estado hebraico neste momento são extremistas. Nós esperamos que o povo do estado hebraico tenha uma liderança que acredita na paz mas infelizmente dentro do estado hebraico não existe uma liderança que acredita na paz.

A liderança actual do estado hebraico é uma liderança extremista e eu acredito que todos nós estamos acompanhar tudo o que está acontecer na palestina hoje terminou o 9º mês desde que a guerra começou até hoje, terminou o nono mês, e entra no 10º mês, até ao momento perdemos 38000.200 pessoas que são mártires dentre os quais 75% deste nº são crianças e Mulheres tudo isso aconteceu devido da guerra, das bombas do estado hebraico. Vocês são Jornalistas, vocês têm conhecimento que as Nações Unidas colocou o estado hebraico na lista negra porque eles estão a matar as Mulheres e as crianças até aqui temos temos 88 000 feridos e somos 5.000.000, não somos muitos nós palestinianos , somos poucos e nesses 5000.000 que nós somos e esse nº de feridos que estamos a ver significa muita coisa, e não é apenas desse nº dos mártires, dos mortos, ainda temos 12 000 pessoas que estão debaixo dos escombros .

O estado hebraico proíbe os jornalistas entrar no campo de de Gaza para não investigar ou para não vir a tona essas todas as informações. Até a data actual são quatrocentas unidades residenciais que foram destruidas incluindo todas as Igrejas, Mesquitas e locais de cultos e essas casas que destruirão, 90% são escolas e Universidades por exemplo dentro de Gaza temos 40 hospitais e 38 foram destruidas totalmente . Isso são crimes 2000.000 dos palestinianos já estão deslocados e estão a viver no ar livre e nas tendas e o estado do estado hebraico estão a usar armas proibidas que são armas com fósforo branco e até ao momento são já 108 Jornalistas mortos e eles querem ainda aumentar o nº porque os jornalistas estão a fazer vir a tona essa vergonha que estão a fazer.

“Estão a destruir as câmeras, estão a matar os jornalistas para que isso não seja gravado. Por que o estado hebraico continuar a virar as costas nas resoluções internacionais? Existe muitas razões e a razão principal é a impunidade dos crimes Israelita e o que encoraja a continuar com essa guerra”.

O regime racista passado na África do Sul,isso ia existir muito antes de 1990 e não seria necessário Nelson Mandela passar todo esse tempo na cadeia esse todo que passou na cadeia aumentou-se porque o regime não havia sanções económicas é por isso que quando o regime continuou, a prisão de Nelson Mandela também continuou, quando colocaram muitas sanções políticas e económicas o regime caiu estou a me referir da África do Sul. Então, a existência de muitas razões que falamos aqui da impunidade do crimes do estado hebraico , a 2ª causa é a incapacidade de impor sanções económicas, politicas e militares e nós contamos aqui dois pontos ou duas causas que o estado hebraico não está acabar com essa guerra , a 3ª causa é, os grandes países continuam apoiar o estado hebraico é por isso que eles não estão a obedecer as resoluções internacionais mas só que nós os palestinianos acreditamos que vamos conseguir ter a paz naquela região e acreditamos que todos que estão a matar os palestinianos vão entrar na cadeia e nós vamos chegar a nossa meta que são os nossos desejos e aquilo é, termos a libertação da palestina e da paz e realizarmos também a paz dentro da palestina e essa paz é para as crianças da palestina e também para as crianças do estados hebraico e eu que para tomarmos uma nota.

O governo actual do estado hebraico,são contra as crianças do próprio estado hebraico porque é um governo que está sempre com a guerra e esses governos que estão apoiar a guerra é claro que vão cair e a experiencia do tempo da história diz,no fim de tudo a justiça , a liberdade,a honestidade, isso vai prevalecer, muito obrigado’’ concluiu.

De referir que o encontro teve lugar na cidade capital de Luanda e contou com a presença de entidades singulares e a imprensa angolana.