O governo angolano continua sético sobre o caso do Largo Lumeji “Muxima Plaza” que envolve vários dirigentes e que mesmo depois de vários recursos feitos pelo lesado Carlos Ramos o herdeiro principal do imóvel. Em declaração ao DI, disse que o a secretária da presidência da República em algum momento terá ligado para um encontro com a Dra. Avelina dos Santos, que decorreu na sala Cerimonial do Palácio presidencial da República de Angola, onde durante o encontro apresentaram o dossier que determinou que o elemento ativo e verdadeiro proprietário do imóvel, é o Sr. Carlos Alberto da Silva Ramos.
Segundo conta que o encontro aconteceu no dia 17 de maio do ano em curso pelas 10: horas da manhã. “Eu tive cuidado de ir na loja de registos predial adquiri este documento com o Senhor Alípio Vinagre minha testemunha permanente de todo este processo, e neste encontro foi uma satisfação ouvi da Dra. Avelina dos Santos e reconhecer que eu sou um verdadeiro fiel proprietário do espaço sou eu como Sr. Carlos Alberto da Silva Ramos”.
Passado 19 anos, Carlos Ramos ainda duvidoso com a Justiça angolana por incapacidades que segundo a vítima, o processo a anos atrás, foi apresentado em Tribunal e aos Verendíssimos Senhores Juízes de direito não deram nenhum valor ao documento eficaz.
Existe uma escritura o direito de superfície feita pelo Imogestin a favor da Promivest, onde o Sr. E Dr. Rui Cruz representa a Imogestin e a Promivest. O Estado Angolano cedeu hpor 60 anos o poder aquisitivo do direito de superfície de construir em tudo ao fim dos 60 anos, em que todos os prédios em pé que aí estão seriam parte integrante do Estado Angolano. É assim que se entende de acordo com o que está escrito no direito de superfície a favor da Promivest empresa construtora. “Na pessoa do GPL, não sei se a Imogestin representa o Estado. Não sei se o quê a Imogestin aparece aí para fazer o quê e não entendo”.
Igualmente em causa está o Dr. Carlos Freita acusado de vazado o documento assinado entre a vítima e Carlos Freita, em ter mentido ao Carlos Ramos que representava o Estado Angolano em negociação, pelo que Carlos Ramos considera uma mentira e que nunca lhe tinham levantado um processo, como representante da Promivest LDA.
Entretanto, existiram algumas retificações de direito de superfície, onde a Dr. Paulete tem quotas na Angogest empresa fictícia supostamente por ela criada, vende compra a Imogestin e depois tem quotas dentro da Imogestin e vende Ofshour e vende a empresa Imogestin. “Carlos Ramos disse não entender. Uma tal Terezinha já falecida foi juíza, cometeu a mesma barbari aparece aí a comprar e a vender quotas vão vender a empresa Ofshour”, disse.
Banco Espírito Santo (BESA) entra em cena do caso Muxima Plaza
O Banco Espírito Santo (BESA), do Álvaro Sobrinho como PCA entra em cena, com propostas de empréstimos de milhões de Dólares norte-americanos para a construção em parceria da Promivest e outras dos edifícios em causa. “Porquê que o Ministério Público, a PGR o SENRA ainda não investigaram o Sr. E dono do Banco Espirito Santo mais conhecido como BESA, porquê que não contactaram o Sr. Álvaro Sobrinho o PCA do BESA? Como é que o BESA fez empréstimos de milhões de dólares, há alguns que aparecem como pagos e outros não, como é que o BESA entra nesta história de forma a fazer créditos para a construção junto do BESA a Promivest empresa construtora e outras empresas como isto é possível? Questiona.
Não existe ninguém dentro do Estado Angolano para bater o martelo no sentido de mandar parar toda esta previcação? Cometida contra o Estado Angolano?
“Durante estes últimos anos, ao Sr. Dr Edeltrudes Maurício Fernandes Gaspar Costa pessoa de bem supostamente pelo lugar que ocupa. O quê que levo o GPL por não ter se pronunciado ou correspondido ao Sr. Dr. Edeltrudes Costa quando este pediu o pronunciamento, sobre a minha queixa, sobre a minha solicitação, e sobre a minha denuncia em 2014, numa carta que tenho uma outra em 2015, onde dão-me a conhecer que pediram ao Governo Provincial de Luanda o pronunciamento da trapalhada que fizeram”.
A Dra. Florbela Araújo é Provedora da Justiça em audiência com Carlos Ramos, com objetivo de resolver o processo pelo que terá assinado um ofício solicitando à uma ordem do Dr. Edeltrudes Costa ao Governo Provincial de Luanda que se pronuncie sobre a dita Expropriação de Utilidade Pública que não existem e nunca existiu.
Carlos Ramos, reconheceu o trabalho sobre o processo desenvolvido pelo Estado Angolano, e que recentemente como protesto de forma a exigir seus direitos, partiu para ruas de Luanda com um cartaz, pedindo ajuda ao Presidente da República João Manuel Gonçalves Lourenço, e acusa o Director do Gabinete de Felisberto Faria de ocultar informações sobre o caso Muxima Plaza.“ Onde a PGR tem feito o trabalho honesto e sério a favor do Estado perante esta situação. Uma vez que eu denunciei isto agora de forma mais forte, a onde parti com cartaz pedindo ajuda ao Sr. Presidente onde anteriormente no ano passado de 2013, pressionei também o diretor do gabinete do Sr. Procurador Geral da República DR. Felisberto Faria que me dizia que iria resolver, mas nunca resolveu nada e perguntei a ele qual é o ponto da situação? O mesmo dizia, não sabia o que dizer, porque outras colegas deles estavam a esconder informação sendo eles Dra. Vanda Lima e Dr. Súder a esconderem informação ao homem máximo que está acima deles sendo ele diretor do gabinete do Sr. Procurador Geral da República”.
É do conhecimento que a Promivest abandonou a obra não a concluiu e exigindo do Estado Angolano o retorno do dinheiro investido na obra, estipulando valores que o Ministério das Finanças estava a pagar ate ao dia de hoje, por factos de que o cidadão Carlos Albertos Silva Ramos e por ser do conhecimento dos mesmo que o cidadão Carlos Ramos terá entrado com várias ações e denunciou junto do SENRA o que até ao momento continua no silêncio.
“A tal Dra. Do SENRA também se calou, porquê, porquê motivo a obra não foi concluída o ministério das Finanças está a devolver o dinheiro do que existiu lá na empresa construtora porque motivo? O Estado depois de ter denunciado não fez arresto dos bens imoveis? Estes bens que estão a ser lá construídos também são meus. Porque uma parte que é o décimo de 6800 metros quadrado de construção, existe lá uma décima parte da minha casa que estava lá, que continuo a dize neles, e continua a dizer como consta no primeiro documento. Porquê que mesmo depois de ter denunciado á entidade máxima deste país o Sr. Presidente da República João Lourenço, o que leva o Sr. Presidente até hoje deitar o murro acima da mesa, e manda de imediato fazer o levantamento ver as minhas rasões e indemnizar e chegar em acordo comigo e depois lá dentro façam o que acharem lava a roupa suja, prendam, denunciem-se eu Carlos Ramos não tenho nada haver com isto”. O quê que leva o Sr. Presidente não tomar uma atitude até aos dias de hoje?
O que leva já ter passado um mês e uma semana a pois a reunião com alguém do gabinete presidencial, o quê que leva até hoje não ter convocado não terem dado uma resposta? Não tenho resposta até ao momento. Este assunto não tem contrariedade, este processo determinadamente está absolutamente comprovado.
“Serviços do Estado a fazer trabalho sujo, em prejuiso de quem clama por justiça”.
Segundo conta que homens dos serviços do Estado (SCRETA), sem precisar os nomes, falaram em manifestação com o Sr. Alípio Vinagre isto na esquadra da PN, por via telefónica como testemunha permanente do caso que envolve a vítima Carlos Ramos e gente de má fim ligados ao governo angolano, a pedir documentos, os mesmos continuam no silêncio até ao momento. “O que parece, alguém esteja a travar o processo, porque todas as vezes que faço intervenções, há sempre alguém que pede documentos”, lamentou Carlos Ramos.
O lesado pede ao Presidente da República sentar a mesma mesa de negociações. “ Sr. Presidente da República negoceie comigo e pague-me aquilo que me é devido por negociação, porque acho que é tempo mais suficiente porque eu já te mostrei toda a minha documentação e com ato de pedir ao Sr. Presidente que tenho a minha plena razão. Concluiu.