Mesmo que a maioria das vítimas tenham consentido, mesmo que o arguido também se tenha auto-mutilado, o homem de quarenta anos foi condenado quinta-feira hoje 9, em Londres.
Uma “carnificina humana”: o líder de um grupo de homens julgados por terem realizados mutilações, incluindo castrações filmadas e trtansmitidas num site pago, foi condenado está quinta-feira à prisão perpétua pelo Tribunal de Londres.
Marius Gustavson, de 46 anos, foi processado por uma série de crimes ligados a “modificações corpurais extremas” em 2013 vítimas, incluindo ele próprio bem como pela remoção e comercialização de certas partes dos corpos das vítimas e da linha de vídios.
Ele havia criado um site pago para divulgar imagens destas modificações corpurais e reenvindicavam “a confecção de eunucos”, uma referência ao movimento “nulo” que reune pessoas que vivenciaram modificações corpurais, como a remoção de seus órgãos genitais. Com 22 mil assinantes, o seu site rendeu perto de 300 mil Libras (cerca de 348 mil euros) entre 2017 e 2021.
Se as vítimas aparentemente consentiram nestas ablações, alguns dos acontecimentos ocurridos equivaleram “carnifacina humana”, confirmou o juiz Mark Lucraft, pronunciasndo a pena de prisão perpétua, acompanhada de um período de segurança de 22 anos.
Segundo ele, Marius Gostavson foi o idealizadore este impreendimento de “grande escala”, tendo em certas ocasião chegado a cozinhar “testiculos humanos, que eram colocados num prato para serem comidos”, frisou.
Este homem, originário da Noroega em que vivia no Norte de Londres, cortou o próprio pénis e a perna depois de pedir a um cumplice para os congelar.
Segundo a promotória, ele esteve pessoalmente envolvido em pelo menos 29 procedimentos contra ele ou outras pessoas.
A queixa de uma vítima à polícia foi seguida por várias detenções em Londres, Escócias e País de Gales. Seis outros homens foram acusados em Lod Bailey, em Londres, de coospiração para cometerem lesões corpurais graves.
Eles admitiram os fafos e foram condenados a penas que viriam de entre 4 anos e meio a 12 anos de prisão maior. Durante o julgamento, o advogado de Marius Gostavson, Rashvinderjeet Panesar, afirmou que o seu cliente foi movido pela necessidade de ser “arquitecto do seu próprio corpo”, apois o fim do seu casamento em 2016.