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Biden tem a pior taxa de aprovação de sempre, mas recupera nas sondagens

Nas sondagens para as eleições de 5 de novembro, Biden parece estar a inverter a tendência e a aproximar-se de Trump, que ainda liderada, mas com uma vantagem de apenas oito décimas. Nos últimos estudos, os dois candidatos surgem empatados ou com o incumbente em vantagem.

O presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, registou a mais baixa taxa média de aprovação de um presidente norte-americano no seu 13º trimestre em funções, desde que os registos se iniciaram, nos anos 1950, segundo os últimos estudos da empresa de sondagens Gallup.

Joe Biden, que procura a reeleição para um segundo mandato nas presidenciais de 5 de novembro, nas quais deverá defrontar Donald Trump, que o precedeu na Casa Branca, registou uma taxa de aprovação de 38,7% no trimestre terminado a 19 de abril, inferior em 3,1 pontos percentuais ao anterior pior registo, na mesma altura do mandato, que cabia a George H.W. Bush, em 1992.

Donald Trump, que deverá ser o candidato do Partido Republicano às próximas eleições, tinha também registado uma taxa de aprovação negativa (inferior a 50%) no 13º trimestre do mandato, mas 8,1 pontos percentuais superior à que Biden obtém agora.

Dos quatro anteriores presidentes que registaram taxas de aprovação negativas, na mesma altura do primeiro mandato, apenas Barack Obama, com um registo de 45,9%, foi reeleito. Jimmy Carter, com 47,7%, em 1980, perdeu a presidência para Ronald Regan; George H.W. Bush foi derrotado por Bill Clinton; e Trump foi batido pelo atual incumbente.

A melhor taxa de aprovação neste ponto de uma presidência cabe a Dwight Eisenhower, o primeiro caso em que foram feitos inquéritos, em 1956, com 73,2%. Ike, como era conhecido, foi reeleito para um segundo mandato.

Obama, que concorria com Joe Biden como candidato a vice-presidente, foi o único presidente com uma média de aprovação negativa a conseguir a reeleição, derrotando o republicano Mitt Romney, em 2012.

Richard Nixon, Reagan, Clinton e George W. Bush também foram reeleitos, mas partiram com médias de aprovação positivas, ainda que entre 51% e 55%. Eisenhower e os seus 73,2% de taxa de aprovação no 13º trimestre em funções colocam-no num patamar superior.

“De uma perspetiva histórica mais ampla, a média trimestral mais recente de Biden ocupa a 277ª posição entre 314 trimestres presidenciais nos registos da Gallup, que começaram a ser feitos em 1945. Isso o coloca entre os 12% inferiores de todos os trimestres presidenciais”, refere a empresa de estudos de mercado, na sua análise.

Consistência negativa

A verdade é que a taxa de aprovação média trimestral de Joe Biden como presidente tem sido negativa durante todo o seu mandato, iniciado a 20 de janeiro de 2021, com exceção dos dois primeiros trimestres, em que registou 56% e 53,3%. A partir daí, situou-se em torno dos 40%, com um valor mais alto no terceiro trimestre da presidência, com 44,7% e o mais baixo agora, no 13º trimestre, com 38,7%, que traduz uma quebra ed três décimas face ao trimestre anterior.

A Gallup acrescenta que, na última sondagem que realizou, com o trabalho de campo a ser feito entre 1 e 22 de abril, 38% dos americanos aprovavam o que o presidente está a fazer, índice igual ao verificado em fevereiro e dois pontos percentuais abaixo do apurado em março.

“Faltando cerca de seis meses para o dia das eleições, Biden está numa posição mais fraca do que qualquer outro titular anterior e, portanto, enfrenta uma tarefa mais difícil do que a que enfrentou para ser eleito”, considera a Gallup.

Nas sondagens para as eleições de 5 de novembro, Biden tem surgido, sistematicamente, atrás de Trump, mas parece estar a inverter a tendência. Nas últimas sondagens – da YouGov, para o The Economista; da Universidade Quinnipiac – os dois candidatos surgem empatados. Em outras três – da Morning Consult, duas; e da Faculdade Marist –, Biden supera Trump, que só vence num estudo, do Laboratório de Pesquisas da Universidade do Norte da Flórida.

O trabalho de campo para estes estudos foi feito na segunda quinzena de abril e os dados revistos pelo site 538, especializado em sondagens.

No agregador de sondagens nacionais do 538, Donald Trump mantém uma vantagem de apenas 0,8 pontos percentuais sobre Joe Biden, que já foi superior a dois pontos percentuais, em março.

Um terceiro candidato nas eleições, Robert F. Kennedy Jr., um candidato ambientalista, independente, surge também nestas sondagens e recolhe 10,2% das intenções de voto. O professor de Harvard Cornel West e a candidate do partido Verde Jill Stein, ambos independentes, não são referidos.

Os níveis baixos de aprovação e as sondagens pouco auspiciosas têm causado apreensão entre as hostes democratas, levando a uma estratégia de maior intervenção, que terá começado em março.

Biden está a fazer campanha nos diferentes Estados, mostra-se mais aguerrido, tem superado Trump na angariação de fundos, que têm sido usados em campanhas nacionais em diversos suportes, com destaque para a televisão e as redes digitais. Em fevereiro, a sua campanha de reeleição já contava com 480 funcionários no terreno, em comparação com os 311 de Trump e do Comité Nacional Republicano.

Além disso, esta semana Joe Biden dispôs-se a debater com Donald Trump, algo que tinha recusado até agora.

Os últimos meses têm sido marcados pela política internacional, especialmente por causa do desenvolvimento da guerra em Gaza, desencadeada por Israel em resposta ao um ataque terrorista do grupo islamita palestiniano Hamas, a 7 de outubro, mas também por causa do apoio à Ucrânia na defesa contra a invasão russa.

As primárias para as presidenciais, em que são escolhidos os candidatos do Partido Democrata e do Partido Republicano estão em curso, aproximando-se do final, e tanto Biden como Trump já garantiram o número de delegados que lhes garante a nomeação partidária. A Convenção Nacional Republicana realiza-se entre 15 e 18 de julho, em Milwaukee, no Estado do Wisconsin, e a Convenção do Partido Democrata decorre entre 19 e 22 de agosto, em Chicago, no estado do Illinois.