Portugal esteve por longos anos no topo do ranking de maior Investidor Directo Estrangeiro (IDE) em Moçambique, mas o cenário mudou drasticamente.
By: Arson Armindo
A título de exemplo, em 2019, aquele país investiu cerca de 80 milhões de dólares norte-americanos e em 2022 chegou aos 92 milhões. Entretanto, no ano passado, decresceu de tal forma que se fixou nos 13 milhões de dólares. Uma pechincha.
Com o fito de reverter este quadro, pelo menos 80 empresários moçambicanos vão compor a missão empresarial que parte dentro de dias para Portugal, concretamente para as cidades de Lisboa e Porto, onde quer atrair potenciais parceiros daquele país a aumentarem e diversificarem o seu investimento em Moçambique.
A missão empresarial também parte com o objectivo de gerar novas oportunidades para estabelecer vínculos e representação de marcas em sectores como petróleo e gás, agro-indústria, transportes e logística, finanças e serviços, energias renováveis, hotelaria e turismo.
Para o vice-presidente do Pelouro do Turismo na CTA, Noor Momad, o decréscimo deve-se em grande parte ao facto de o mercado moçambicano ter deixado de ser actractivo para o investimento directo estrangeiro, além de uma série de constrangimentos que leva a que as empresas planeiem muito bem os seus investimentos e escolham outros países que sejam mais fáceis e que estejam em outro estágio.