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Exército israelita confirma morte de três filhos Ismail Haniyeh – líder político do Hamas

O exército israelita e os serviços secretos israelitas confirmaram que três filhos do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, descritos como “agentes militares” do movimento islamita palestiniano, foram mortos hoje, 10, num ataque aéreo na Faixa de Gaza. 

“A Força Aérea israelita atingiu três operacionais militares do Hamas que estavam a levar a cabo atividades terroristas no centro da Faixa de Gaza”, afirmou o exército de Israel em comunicado.

“Os três agentes atingidos foram Amir Haniyeh, comandante de uma célula da ala militar do Hamas, Mohammad Haniyeh, um agente militar da organização terrorista Hamas, e Hazem Haniyeh, também um agente militar da organização terrorista Hamas”, acrescentou a mesma fonte.

Anteriormente, o próprio Ismail Haniyeh tinha acusado Israel de matar os seus filhos, quando visitavam familiares por ocasião do Aid al-Fitr, ou Festa do Jejum, que marca o fim do mês sagrado do Ramadão, no noroeste da cidade de Gaza.

“Com esta dor e este sangue, criamos esperança, um futuro e liberdade para o nosso povo, a nossa causa e a nossa nação”, declarou Haniyeh numa mensagem partilhada pelo Hamas pouco depois da divulgação da notícia.

O Governo de Gaza, enclave palestiniano controlado pelo Hamas desde 2007 e alvo de intensos bombardeamentos israelitas desde outubro passado, confirmou que cinco pessoas foram mortas e várias outras ficaram feridas num ataque israelita a um carro que transportava vários filhos e netos de Haniyeh, mas não os nomeou.

O ataque ocorre num momento em que o Hamas analisa a última proposta de trégua resultante das negociações no Cairo, que, segundo os meios de comunicação israelitas, permitiria a libertação de 40 reféns em Gaza em troca de um cessar-fogo temporário e da libertação de centenas de prisioneiros palestinianos.

No entanto, o acordo não inclui o regresso dos palestinianos deslocados às suas casas nem a retirada total das forças israelitas, exigências fundamentais apresentadas pelo grupo islamita.