Esta segunda-feira, e após dois anos de negociações, a bandeira sueca será içada no exterior da sede da NATO, em Bruxelas.
O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, estiveram presentes na cerimónia que oficializou a adesão dos suecos à NATO. Um “momento histórico para a Suécia”, segundo Blinken, que acrescentou: “É histórico para a Aliança. É histórico para as relações transatlânticas. A nossa aliança na NATO é agora mais forte, maior do que alguma vez foi”.
Já o primeiro-ministro sueco, concordando que foi um dia “histórico”, assinalou que o país está honrado, mas também orgulhoso: “Estaremos à altura das expectativas de todos os aliados da NATO. Estamos unidos. União e solidariedade serão a luz que guia a Suécia”, acrescentou.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, também se congratulou com o “dia histórico” em que a Suécia passou a fazer, oficialmente, parte da NATO, que sai “mais forte” com esta adesão.
Em comunicado, Stoltenberg destacou que Estocolmo tomará o lugar “que é seu por direito à mesa da NATO, com igual voto nas decisões e políticas”. E lembrou que o país nórdico goza agora da “proteção ao abrigo do Artigo 5, garantia última da segurança e liberdade dos aliados”.
A Suécia, tal como a Finlândia, que se juntou à NATO no ano passado, abandonou o estatuto de neutralidade que mantinha há décadas na sequência da invasão russa da Ucrânia.
A adesão da Suécia foi adiada devido a objeções da Turquia e Hungria, Estados-membros da Aliança Atlântica, que acabaram eventualmente por concordar com a entrada dos nórdicos.