Em declarações à DW, o presidente da Associação Nova Aliança dos Taxistas de Angola (ANATA), Francisco Paciente, disse que, ao ver o decreto nas redes sociais, julgou que se tratava de uma notícia falsa, depois da controvérsia em torno do subsídio aos combustíveis no ano passado e de ser ter chegado a uma solução com os taxistas.
“Mas, havendo a retirada da subvenção, não teremos outra escolha senão a fazer também uma subida do preço da corrida de táxi”, avisa. Francisco Paciente não descarta a possibilidade de novos protestos. “Tudo é previsível.
Os taxistas e os cidadãos terão, perante a medida, alguma reação. Toda a ação requer uma reação. Vamos esperar o pronunciamento do Governo, para ver, diante desse cenário, o que pensa fazer com os taxistas – para ver se encontra outra forma de subsidiar os combustíveis ou os próprios taxistas.”
O decreto presidencial que circulou esta quinta-feira “não aponta soluções”, comenta o presidente da ANATA. “Vamos fazer fé que o Governo pode, por via de outra comunicação, indicar o caminho a seguir para facilitar a vida dos angolanos”, conclui.
Em junho de 2023, o Executivo anunciou a retirada gradual de subsídios à gasolina que passou de 160 kwanzas para 300 kwanzas/litro.