Uma delegação do movimento palestiniano Hamas chegou ao Cairo para conversações sobre um cessar que prevê a suspensão dos combates por seis semanas.
Os Estados Unidos, um dos países medianeiros, disseram que um acordo aprovado por Israel está na mesa das negociações necessitando apenas a aprovação do Hamas.
Uma entidade palestiniana foi citada pela agência Reuters como tendo dito no entanto que nada está ainda acordado e há notícias que Israel não enviou uma delegação porque o Hamas não publicou uma lista dos reféns ainda vivos o que o Hamas disse ser prematuro.
Uma entidade Americana disse que há agora “uma linha reta” para um cessar fogo e “há um acordo na mesa”.
O acordo prevê a maior trègua desde o início da guerra com a libertação de dezenas de reféns em troca de centenas de palestinianos.
Ao abrigo do acordo a ajuda humanitárias seria intensificada.
O acordo, disseram fontes ligadas ao processo, não prevê contudo o fim da guerra como exigido pelo Hamas e não resolve a questão de refèns de homens em idade militar.
Mediadores egipcios disseram que essas questões seriam abordadas mais tarde..
Entretanto residentes disseram terem se registados intensos bombardeamentos em Khan Younis no sul do território um pouco ao norte de Rafah.
Ontem aviões americanos deitaram de paraquedas 38.000 rações alimentares na Faixa de Gaza mas agências internacionais disseram que isso terá apenas um impacto marginal já que centenas de milhar de pessoas necessitam agora de ajuda alimentar.
Israel diz que investigação indica que palestinianos morreram esmagados quando tentavam apoderar-se de ajuda alimentar.
As autoridades militares israelitas disseram hoje que a maior parte dos palestinianos que morreram quando multidões cercaram camiões com ajuda alimentar na Faixa de Gaza na semana passada morreram esmagadas mas entidades hospitalares locais disseram que pessoas que entraram nos hospitais tinhem ferimentos de balas de grande calibre.
Multidões cercaram os camiões de ajuda registando se depois panico que resultou em atropelamentos e em tiroteios. Vários países pediram uma investigação da ONU.
Entidades palestinianas disseram que mais de 100 pessoas morreram no incidente a maior parte atingidas a tiro por soldados israelitas.
Um porta voz militar israelita disse hoje que uma investigação preliminar concluiu que a maior parte das vitimas foram esmagadas pela multidão que atacou os camiões que transportavam ajuda numa operação organizada por Israel com a colaboração do Egipto e de empresários palestinianos.
O porta voz disse que vários individuos foram atingidos por forças israelitas quando avançaram sobre os soldados de um modo que indicava uma ameaça imediata.
O porta voz disse que foi iniciada uma investigação independente mas não deu outros pormenores-
Organizações internacionais avisaram que centenas de milhar de pessoas em Gaza fazem face à fome.