Depois de semanas de discussões, a Argélia lançou esta iniciativa, na sequência da decisão do Tribunal Internacional de Justiça no final de janeiro, a pedir a Israel para evitar qualquer possível “ato de genocídio” em Gaza.
A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, afirmou que o texto poderia comprometer “negociações sensíveis” destinadas a mediar uma pausa no conflito. “Os Estados Unidos não apoiam ações sobre este projeto de resolução. Se for votado como redigido, não será adotado”, disse Thomas-Greenfield.
A última versão do texto, a que a agência ‘AFP’ teve acesso, “exige um cessar-fogo humanitário imediato que deve ser respeitado por todas as partes”, quando a ofensiva israelita em Gaza já causou mais de 28.800 mortos, na grande maioria civis, de acordo com o Ministério da Saúde do movimento islamita palestiniano Hamas.
O projeto de resolução “rejeita a deslocação forçada da população civil palestiniana”, pede o fim desta “violação do direito internacional” e reitera também um pedido de libertação de todos os reféns.
No entanto, à semelhança dos textos anteriores criticados por Israel e pelos Estados Unidos, não condena o ataque sem precedentes do Hamas contra Israel.