Home MUNDO Londres avalia pedido de recurso contra extradição de Assange para EUA

Londres avalia pedido de recurso contra extradição de Assange para EUA

by REDAÇÃO

Um tribunal de Londres começa a avaliar nesta terça-feira, 20 de Fevereiro, a possibilidade de o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, recorrer do pedido de extradição para os Estados Unidos, onde é judicialmente perseguido pela divulgação maciça de documentos confidenciais.

Um tribunal em Londres começou hoje a analisar um pedido para recorrer contra a autorização do Governo britânico extraditar Julian Assange para os Estados Unidos.

Um tribunal em Londres começou hoje a analisar um pedido para recorrer contra a autorização do Governo britânico extraditar Julian Assange para os Estados Unidos.

Esta é a última tentativa do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, na justiça britânica para evitar a extradição para os Estados Unidos.

Um tribunal em Londres começou hoje a analisar um pedido para recorrer contra a autorização do Governo britânico emitida em 2022.

A decisão poderá ser anunciada no segundo dia de audições, na quarta-feira, ou adiada para dentro de algumas semanas.

Julian Assange é acusado de ter divulgado documentos militares confidenciais há mais de uma década, em 2010 e 2011.

Entre estes estava um vídeo de um ataque com um helicóptero pelas forças norte-americanas no Iraque em 2007 que matou 11 civis, incluindo dois jornalistas.

Os Estados Unidos entendem que Assange violou a lei e pediu a extradição com base em legislação contra a espionagem.

Se for julgado, Julian Assange arrisca até 175 anos de prisão.

Os apoiantes de Assange queixam-se de perseguição política e alertam para o estado de saúde frágil do australiano de 53 anos, que passou os últimos cinco anos isolado prisão de alta segurança.

Organizações humanitárias, como a Repórteres Sem Fronteiras e Amnistia Internacional, são contra a extradição porque consideram estar em causa a liberdade de imprensa.

Se Julian Assange perder nos tribunais britânicos, resta-lhe o recurso ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos para tentar bloquear a extradição.

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