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Quando cheguei, a Sonangol tinha uma dívida de 1.8 bilhões USD – IDiz Isabel dos Santos

A engenheira Isabel dos Santos, disse terça-feira última, em entrevista à Radio Essencial em Luanda, que quando chegou à Sonangol, encontrou uma dívida de carca de 1.8 mil milhões de dolares dos fornecidores que não eram pagos há pelos menos 2 anos.

“Quando eu Cheguei, disseram – me logo… engenheira, daqui há 10 dias não haverá combustível nas bombas”, disse Isabel dos Santos, questionando logo o que se passava, acrescentando que teve de ir a Londres ( Inglaterra) de urgência para reunir com os fornecedores que entretanto estavam prestes a cortar o fornecimento de combustível para Angola.

Segundo Isabel dos Santos, a gestão danosa não é de 2016/2017. “Ela vem de antes”, frisou, dando conta que encontrou a Sonangol com muitos problemas. “Foi o sr, Francisco Lemos, quem apresentou um relatório público, a explicar que a empresa estava tecnicamente falida”. disse.

“Claro, isso preocupou o Sr Presidente da República na altura, tendo este chamado o sr, Francisco Lemos, o então gestor da empresa para pedir explicações e contas. Portanto, explicações estas e contas que também não lhe foram dadas”, disse Isabel.

Sendo assim, continuou Isabel dos Santos, o Estado teve de tomar medidas urgentes perante aquela situação. “Sim, o Estado foi apanhado de surpresa… Então, uma empresa que deveria ser retanvel, afinal é um grande buraco”, disse Isabel, dando conta que os consultores foram contratados num momento de urgência e que a acusação da PGR, alegando falta de concurso público, não tem cabimento, até porque isso consta no contrato”, defendeu.

Falando a Rádio Ecescial, Isabel dos Santos, que todas essas acusações são eivadas de mentiras. “Eu nunca haveria de me nomear a mim mesma. Havia uma situação de urgência. A Sonangol estava fálida e, eu deixei as minhas empresas com mais de 20 mil trabalhadores, bem sucedidas para ir trabalhar na sonangol”, lamentou.

Questionada sobre o que fez para restruturar a petrolífera nacional quando chegou à liderança da mesma, Isabel dos Santos, fez sabel que pois simplemente em prática, o plano que a sua equipa apresentou ao Estado. “Foi – nos pedido pelo Dr. Edultrudes Costa, na qualidade de presidente do comité de avaliação do sector petrolífero e, responsável pela restruturação da Sonangol, foi – nos solicitado para por em prática o projecto de restruturação apresentado. Até porque no decreto de nomeação diz isso”, recordou.

“Portanto, estas acusações, são de carís político. Porquê que o presidente da comissão executiva não faz parte do processo nem como arguido nem como declarante?”, questionou Isabel dos Santos. “Ele era o responsável pela gestão da Sonangol. Neste caso, se a gestão foi danosa, o gestor também tinha de ser arguido”, disse Isabel dos Santos.

“Quando a PGR escolhe em não colocar o presidente da comissão executiva, o engenheiro Paulino Jerónimo e que é um quadro de grande montra e que já anda na Sonangol há mais de 20 anos, é estranho… se calhar pode vir a desmentir tudo isso”, sublinhou.

A filha mas velha do antigo Presidente da República, recordou que mais uma vez que nunca foi intenção de José Eduardo dos Santos, então Presidente da República, nomea -la para tal cargo. “Ele não quis. Ele achava que as coisas poderiam ser vistas como nepotismo, ou coisa parecida por eu ser filha”.