Os sectores da Educação e da Saúde, na província do Huambo, vão ser reforçados com 90 professores e 70 técnicos de Saúde, provenientes das Forças Armadas Angolanas (FAA), para cobrir o défice da província nestes domínios.
A informação foi prestada pela governadora do Huambo, Lotti Nolika, ao Presidente da República, João Lourenço, nesta sexta-feira, 12 de Janeiro, na reunião com os membros do governo local, no âmbito da sua visita de dois dias a província.
Durante a apresentação do memorando sobre o sector político, económico e social da província, Lotti Nolika disse que, apesar do constrangimento da falta de professores, o sector regista neste ano lectivo 842.734 estudantes matriculados no Ensino Geral.
No Ensino Superior estão matriculados 32.616 estudantes, sendo 33 por cento no sector público.
Ainda neste sector, a governadora realçou a necessidade de novas instalações para a Faculdade de Economia, pelo facto desta funcionar em condições precárias e em risco de desabamento.
Quanto ao sector da Saúde, a população é assistida por 7.165 técnicos, destes 495 médicos.
As 272 unidades sanitárias públicas e 80 privadas registam como principais doenças a Malária, Doenças Respiratórias Agudas (DRA) e as Doenças Diarreicas Agudas (DDA), sendo a Malária a principal causa de mortalidade.
À semelhança da Educação, na área da Saúde, o Governo vai contar com o apoio dos efectivos das FAA.
“Seleccionamos 70 militares com formação na Saúde e estão a ser treinados para ajudarem em alguns centros e postos de saúde na periferia, tendo em conta o défice de enfermeiros e técnicos a nível de todos os municípios”, frisou.