O verdadeiro número de vítimas deve, no entanto, ser bastante mais alto, já que mais de 200 pessoas continuam desaparecidas.
Com as operações de busca de sobreviventes em contrarrelógio e a esperança de os encontrar cada vez mais remota, as autoridades japonesas aumentaram o balanço de vítimas mortais do terramoto da passada segunda-feira para 126. Mais de 200 pessoas continuam desaparecidas, pelo que o verdadeiro balanço deve ser bastante mais grave.
A cidade de Wajima registou o maior número de mortos, com 69, seguida de Suzu, com 38. Mais de 500 pessoas ficaram feridas, das quais pelo menos 27 com gravidade.
Milhares de soldados transportam água, alimentos e medicamentos para as mais de 30.000 pessoas que foram transportadas para auditórios, escolas e outras instalações.
O jornal Yomiuri, de circulação nacional, informou que o seu estudo aéreo tinha localizado mais de 100 deslizamentos de terra na zona, alguns dos quais estão a bloquear as estradas principais.
A urgência das operações de salvamento intensificou-se com o passar dos dias. Mas algumas pessoas conseguiram sobreviver, presas debaixo de pilares e paredes, e foram libertadas.
As autoridades alertaram para o facto de as estradas, já com fendas devido às dezenas de sismos que continuam a abalar a região, poderem ruir completamente. Esse risco aumenta com a chuva e a neve previstas para a noite de sábado e para domingo.
Num gesto invulgar da vizinha Coreia do Norte, o líder Kim Jong Un enviou uma mensagem de condolências ao primeiro-ministro japonês Fumio Kishida, informou no sábado a agência noticiosa oficial norte-coreana.
O Japão recebeu anteriormente mensagens de solidariedade e promessas de ajuda do Presidente Joe Biden e de outros aliados.