O empresário brasileiro, com nacionalidade angolana adquirida Valdomiro Minoru Dondo, nos últimos 15 anos tem sido acusado de vários crimes (feridas incuráveis), tráfico de influência, corrupção e nepotismo, com destaque a investigação feita pela França e Brasil em função do escândalo de corrupção no BNA através da empresa Oberthur, que até hoje se desconhece o desfecho.
Minoru Dondo foi entre 1999 a 2011 fornecedor de cédulas de notas de Kwanza, através de um contrato de representação com a Oberthur, empresa francesa fabricante de papel moeda, mediante pagamento de Usd 45 milhões em propina,
Através do Banco Central de Angola, o dono da MACON recebia uma comissão de 35% no valor dos contratos, bolo rondava em mais de Usd 15 milhões recebido à revelia das autoridades francesas, pago pelo Banco Nacional de Angola.
Minoru Dondo é acusado de fechar negócios com o Ministério da Saúde, a Casa Militar, o Ministério das Finanças e governos provinciais, supostamente transferindo recursos para empresas suas situadas em paraísos fiscais, como Ilha da Madeira, Ilhas Cayman, Suíça e Miami.
Em Angola, Minoru conta com mais de 20 empresas nas áreas dos transportes, bancos e importação e exportação e centenas de propriedades muitos conseguido, graças a sua relação de amizade com o antigo presidente da Republica, José Eduardo dos Santos, que lhe valeu a nacionalidade Angolana.
Fazem parte da lista dos empreendimento que o empresario brasileiro detém em Angola, Shoping Kinaxixi (ainda em construção), Transportadora Macon, Belas Shopping e da rede de farmacias Neofarma, Bancos BNI e BCH, condomínios Flores e Mirantes do Talatona.
Minoru foi beneficiado em grande escala pela família do antigo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, actualmente consta no top 10 dos homens mais rico de Angola, com a subido do actual Presidente, João Lourenço, com o hestear da bandeira do combate à corrupção, Minoru não encontra espaço, apesar da justiça angolana não mirar ainda em sua direcção.
Perfil de Minoru Dondo
Filho de imigrantes japoneses, Minoru nasceu no interior de São Paulo. Jovem, mudou-se para o Rio. Mas foi em Angola, após cair nas graças do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), que se torno o ‘todo-poderoso’.
Num país devastado pela guerra civil, enriqueceu tendo como sócias as mesmas autoridades que compram os seus serviços, até aos dias de hoje, controla mais de 20 empresas nos mais variados sectores.
Entretanto, para melhor reinar, no ano de 1992, decidiu adquirir a nacionalidade angolana e se instalar de forma permanente no território angolano.