Chega lamenta a situação que aconteceu durante evento na Universidade Católica Portuguesa e repudia “qualquer tentativa de condicionamento ou limitação do direito à informação e intimidação de jornalistas”, mas sacode “qualquer responsabilidade”.
by: Jorge Costa
O partido Chega reagiu, em comunicado, às agressões de que um jornalista do Expresso foi alvo na terça-feira, nas instalações da Universidade Católica Portuguesa (UCP), durante um evento que contou com a presença de André Ventura.
Na nota divulgada, já depois da Universidade e do Sindicato dos Jornalistas se pronunciarem sobre o caso, oChega começa por lamentar a situação e repudiar “qualquer tentativa de condicionamento ou limitação do direito à informação e intimidação de jornalistas”.
Mas “nega qualquer responsabilidade na organização do evento, bem como na definição das normas de acesso ao mesmo, quer de participantes, quer da comunicação social”.
O partido liderado por André Ventura justifica ainda que “a partir do momento em que o presidente do Chega e toda a sua comitiva entraram no anfiteatro para dar início à palestra, o controlo do evento ficou completamente nas mãos dos anfitriões, sendo os mesmos responsáveis pela acreditação dos presentes e pela definição das regras de quem podia e não podia assistir ao evento”.
A terminar o Chega nega também “qualquer responsabilidade quer na entrada do jornalista no evento, quer na sua expulsão”.