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Zelensky e Sandu apelam à União Europeia para acelerar adesão da Ucrânia e da Moldávia

by Marcelino Gimbi

Os presidentes da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e da Moldávia, Maia Sandu, intensificaram esta terça-feira a pressão sobre a União Europeia (UE) para que acelere os respetivos processos de adesão, numa reação ao mais recente relatório de alargamento da Comissão Europeia.

Falando a partir de Pokrovsk, perto da linha da frente, Zelensky afirmou que os soldados ucranianos lutam “não apenas pelas suas famílias e casas, mas pelo futuro europeu da Ucrânia”, reiterando o objetivo de aderir à UE antes de 2030. O chefe de Estado destacou os progressos nas reformas anticorrupção, apesar das críticas de Bruxelas, e pediu que os “clusters de negociação sejam abertos o mais rapidamente possível”.

Zelensky revelou ainda ter conversado com o presidente norte-americano, Donald Trump, que se mostrou favorável à adesão da Ucrânia e disposto a ajudar a superar o veto da Hungria, liderada por Viktor Orbán, a quem o líder ucraniano acusou de “beneficiar apenas a Rússia” com a sua oposição ao processo.

Por sua vez, a presidente Maia Sandu afirmou que a Moldávia está “pronta para abrir todos os capítulos de negociação” e apelou à UE para definir um calendário claro para o avanço das negociações. A líder moldava advertiu que a falta de progresso até 2028 poderá enfraquecer as forças pró-europeias do país, num contexto político interno delicado.

O relatório da Comissão Europeia elogia os avanços da Ucrânia e da Moldávia, bem como de Montenegro e Albânia, mas critica a Sérvia e, sobretudo, a Geórgia, cuja trajetória democrática é descrita como estando “em forte retrocesso”.

A comissária de Alargamento, Marta Kos, reforçou que o combate à corrupção é uma linha vermelha para a adesão, enquanto a chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, afirmou que “a invasão russa da Ucrânia torna o alargamento uma necessidade geopolítica”, embora tenha sublinhado que não haverá atalhos no processo.

Entretanto, a Alemanha anunciou um aumento de três mil milhões de euros na ajuda militar à Ucrânia em 2026, elevando o total para 11,5 mil milhões de euros, com novos sistemas de defesa e equipamento militar.

No mesmo sentido, o vice-primeiro-ministro do Montenegro, Filip Ivanović, reafirmou a meta de adesão do país até 2028, enquanto a primeira-ministra ucraniana, Yulia Svyrydenko, considerou o relatório da Comissão “o melhor resultado em três anos”, lembrando que a luta pela integração europeia “motivou milhões de ucranianos desde o Maidan”.

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