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Fraco crescimento dos parceiros comerciais ameaça mais de 65% das exportações Portuguesas

by Marcelino Gimbi

Lisboa — As previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) para 2026 apontam para um abrandamento do crescimento económico em dois terços dos países que mais importam produtos portugueses, o que poderá ter impactos significativos nas exportações nacionais e no desempenho do Produto Interno Bruto (PIB).

De acordo com o FMI, a incerteza global, alimentada pela imprevisibilidade da política comercial dos Estados Unidos e pelas tensões geopolíticas, está a reduzir a confiança dos investidores e a travar o comércio internacional. Esta conjuntura ameaça mais de 65% das exportações portuguesas, com exceção de Marrocos e Polónia, que deverão contrariar a tendência e manter ritmos de crescimento mais sólidos.

Os dados mostram que economias-chave como Espanha, França, Alemanha e Reino Unido, que representam a maior fatia das exportações portuguesas, deverão registar crescimentos mais modestos do que o previsto anteriormente.

O Governo português reconhece o risco de recuo na procura externa, admitindo que o enfraquecimento do comércio internacional poderá ter um efeito direto sobre o PIB nacional. “O contexto internacional continua desafiante e exige prudência na gestão das políticas económicas”, referiu uma fonte oficial do Ministério da Economia, citada pelo Jornal de Negócios.

A possibilidade de revisão das tarifas comerciais pelos EUA e o prolongamento das tensões no Médio Oriente e na Europa de Leste estão entre os fatores que mais contribuem para o ambiente de incerteza. O FMI alerta que a volatilidade no preço da energia e o aumento dos custos logísticos poderão agravar ainda mais a situação.

Especialistas sublinham que Portugal, sendo uma economia fortemente dependente do comércio externo, está particularmente vulnerável a choques externos. “O enfraquecimento da procura nos principais mercados de destino pode travar o ritmo de crescimento das exportações e afetar o saldo da balança comercial”, afirmou um economista ouvido pelo jornal.

Entre os parceiros de maior relevância, apenas Polónia e Marrocos deverão registar expansão económica acima da média, apoiada em políticas de investimento e diversificação industrial. Estes países poderão, segundo o FMI, abrir novas oportunidades para o setor exportador português, sobretudo nas áreas da energia, agroalimentar e componentes automóveis.

A médio prazo, o FMI recomenda que Portugal reforce a diversificação dos mercados de exportação e invista na inovação e digitalização das empresas para mitigar o impacto de choques externos.

Apesar das incertezas, o Fundo mantém uma previsão de crescimento moderado para Portugal em 2026, sustentado pelo consumo interno e pelos investimentos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). No entanto, alerta que o cenário global pode alterar-se rapidamente, exigindo resiliência e adaptação da economia portuguesa às novas dinâmicas do comércio mundial.

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