A União das Igrejas Evangélicas de Angola, filial de Kafito, celebrou neste domingo, 12 de outubro, dezassete anos de existência, *sob o lema “União levanta, União avança já para transformar a sociedade.”* A cerimónia, marcada por cânticos, orações, e momentos de menção honrosa , reuniu líderes religiosos, membros da comunidade local, representantes de instituições públicas e convidados de outras denominações religiosas, num ambiente de fé, emoção e gratidão.
By. Dino Manuel
Fundada em 2008 com o propósito de expandir a palavra de Deus e contribuir para a transformação social por meio da evangelização, esta agremiação religiosa assinalou a data com a proclamação oficial da sua autonomia, um passo considerado histórico para a expansão das suas acções no domínio espiritual e comunitário.
Durante a cerimónia, o reverendo Emanuel Lindo procedeu à leitura do documento que oficializa a autonomia da congregação e destacou que o crescimento da igreja ao longo dos anos reflete o esforço coletivo de homens e mulheres de fé. Segundo o líder religioso, a expansão do evangelho e o fortalecimento da unidade entre os crentes representam desafios centrais tendo apelado aos fiéis para que permaneçam firmes na missão evangelizadora e comprometidos com os valores de amor, união e solidariedade que sustentam a caminhada da igreja.
A chefe de Secção da Promoção da Cultura da Administração Municipal do Cuanhama, Jorgina Popyeingenawa, que representou as autoridades locais no ato, enalteceu o papel das igrejas no fortalecimento da coesão social e no apoio às comunidades. A responsável sublinhou que os dezassete anos de existência desta denominação religiosa representam um marco importante, não apenas para os fiéis, mas também para a sociedade em geral, pelo contributo que as instituições religiosas prestam ao desenvolvimento moral, espiritual e social do país daí ser parceira do estado
Jorgina Popyeingenawa realçou ainda que o Estado reconhece nas igrejas parceiras fundamentais para a promoção de valores éticos e para a construção de uma sociedade mais justa, solidária e pacífica.
Para os fiéis, a data representa não apenas a celebração de uma história construída com fé e dedicação, mas também a renovação do compromisso com a missão evangelizadora e com as causas sociais que impactam diretamente as comunidades.
A cerimónia terminou com uma meditação da palavra de Deus e a bênção pastoral, simbolizando um novo ciclo de crescimento e fortalecimento da fé.
