Em uma recente declaração, o ex-presidente do Banco Espírito Santo Angola (BESA), Álvaro Sobrinho, pediu o arquivamento do processo judicial em que é acusado de desviar 400 milhões de euros para benefício pessoal. O pedido foi fundamentado pelo ex-banqueiro em sua alegação de que o caso se arrasta de maneira “excessiva”, conforme reportado pela SIC Notícias, em Portugal.
Sobrinho, que responde a acusações de branqueamento de capitais, negou todas as acusações, afirmando sua inocência. Em sua contestação, ele criticou a investigação do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), alegando que os procuradores basearam a acusação em “erros e imprecisões”.
O julgamento de Álvaro Sobrinho e do ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, está agendado para iniciar em 29 de abril, com sessões programadas até julho. Ambos enfrentam diversas acusações, com Sobrinho sendo acusado de 18 crimes de abuso de confiança agravado e cinco de branqueamento de capitais, enquanto Salgado responde a cinco crimes de abuso de confiança e um de burla qualificada.
Além deles, também serão julgados os ex-administradores do BES, Morais Pires, Rui Silveira e Hélder Bataglia, que estão envolvidos no caso e enfrentam acusações semelhantes.
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