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“Tentativa de extorsão no caso Muxima Plaza: Revelações de corrupção no sistema judicial Carlos Ramos envolvido Tribunal Supremo Angolano”

Em meio a alegações de corrupção e má gestão judicial, um cidadão angolano, Carlos Ramos, herdeiro do Muxima Plaza, lançou duras críticas ao sistema jurídico e governamental de Angola. O caso levanta questões sobre o Estado de Direito no país, especialmente em relação à proteção de cidadãos e ao cumprimento das leis.

Carlos Ramos questiona abertamente o Presidente João Lourenço sobre a eficácia do Estado de Direito em Angola. Em suas declarações, o lesado aponta que casos de roubo de fundos públicos são frequentemente ignorados, com a conivência de legisladores e intérpretes das leis. Ele denuncia a ausência de ações judiciais contra os responsáveis e critica a falta de respostas das autoridades competentes.

Segundo Ramos, governadores do Governo Provincial de Luanda (GPL), ao longo dos últimos 18 anos, teriam ignorado ofícios e solicitações de informações relacionadas ao caso Muxima Plaza. Ele também acusa o Ministério Público de omissão, afirmando que não foram apresentadas contestações nos processos em curso.

Outro ponto levantado é a suposta incompetência do Gabinete Jurídico do Presidente da República, que, segundo Ramos, teria emitido documentos que desautorizam o próprio chefe de Estado. O cidadão também denuncia irregularidades no Tribunal Supremo, incluindo a retirada de processos por indivíduos não identificados e falsificação de documentos processuais.

Ramos afirma que um processo avaliado em cerca de 1 bilhão de dólares, atualmente em posse do Estado, foi alvo de manobras fraudulentas, incluindo pagamentos realizados por terceiros em nome de seu advogado, sem seu conhecimento. Ele alega que o caso foi travado no sistema judicial, sem despacho ou encaminhamento ao Tribunal Constitucional.

Diante das alegações, Carlos Ramos solicita a intervenção direta do Presidente João Lourenço para resolver o caso de forma harmoniosa e legal. Ele pede uma negociação justa que garanta sua indenização pelos danos sofridos.

O caso Muxima Plaza reacende debates sobre a transparência e integridade das instituições em Angola. As denúncias levantadas colocam em evidência questões sobre a proteção dos direitos dos cidadãos e a responsabilidade das autoridades em assegurar justiça e equidade no país.

A população e observadores agora aguardam ações concretas das autoridades angolanas para investigar as alegações e restaurar a confiança no sistema judicial e governamental.