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Marine Le Pen e a moção de Censura: A luta contra um orçamento “perigoso”

A política francesa está em ebulição, com um confronto intenso sobre o orçamento da segurança social que tem dividido o governo e a oposição. Marine Le Pen, líder do Rassemblement National (RN), figura da extrema-direita, está no centro dessa controvérsia, defendendo uma moção de censura para destituir o primeiro-ministro Michel Barnier e impedir a aprovação de um orçamento que considera “perigoso, injusto e punitivo” para os franceses.

Le Pen e outros líderes da oposição acreditam que a única forma de proteger os cidadãos do orçamento proposto é através de uma moção de censura. Na terça-feira, ela declarou que esta seria “a única forma que a Constituição oferece para proteger os franceses”, destacando a gravidade da proposta, que inclui cortes significativos na despesa pública e aumentos de impostos.

O orçamento da segurança social, que visa reduzir o défice orçamental do país, foi uma das principais promessas de Barnier quando assumiu o cargo de primeiro-ministro em setembro, nomeado pelo presidente Emmanuel Macron. No entanto, a medida enfrenta forte resistência, especialmente após Barnier tentar apaziguar a oposição com concessões de última hora, como a eliminação de aumentos nos preços da eletricidade e a redução da cobertura de cuidados de saúde para imigrantes sem documentos. Apesar disso, Le Pen e seus aliados da oposição não consideram essas mudanças suficientes e exigem a destituição do primeiro-ministro.

Michel Barnier, que lidera um governo de coligação minoritária, invocou um mecanismo constitucional raro para garantir a aprovação do orçamento, utilizando o artigo 49.3 da Constituição. Esse dispositivo permite que o governo aprove a lei sem uma votação formal no parlamento, mas a medida desencadeou um impasse político. Após o fracasso em obter o apoio do RN, Barnier viu-se forçado a recorrer a esse mecanismo, o que gerou a reação imediata da oposição, que considerou a ação autoritária e injusta.

Se a moção de censura for aprovada, como é amplamente esperado, o governo de Barnier será derrubado, marcando a primeira vez em mais de seis décadas que um governo francês será destituído por uma votação desse tipo. Além disso, isso faria de Barnier o primeiro-ministro com o mandato mais curto desde 1958. A crise política também está gerando preocupações econômicas, já que a incerteza em torno do orçamento tem afetado os mercados financeiros e os custos dos empréstimos de Paris, que agora superam os da Grécia pela primeira vez na história.

Com a aprovação do orçamento em risco, Barnier já alertou que a não aprovação poderá resultar em “uma grande tempestade” e em “turbulências muito graves” nos mercados financeiros. O governo francês tem um prazo até o dia 20 de dezembro para aprovar a proposta, caso contrário, poderá recorrer a uma lei especial de emergência para prorrogar o orçamento do ano anterior até o início de 2025.

Caso a moção de censura seja bem-sucedida, o presidente Macron poderá pedir a Barnier que continue no cargo de forma temporária enquanto busca um novo primeiro-ministro. A mudança de liderança, no entanto, só deverá ocorrer em 2025, em um momento em que o país enfrentará novos desafios econômicos e políticos. A decisão sobre o orçamento da segurança social continua a ser um ponto central de debate e pode ter implicações duradouras para o futuro da política e da economia francesa.

A situação política na França está longe de ser resolvida, e as tensões em torno do orçamento da segurança social são um reflexo da polarização crescente entre o governo e a oposição. A moção de censura proposta por Marine Le Pen representa uma luta pela proteção dos cidadãos contra o que ela considera um orçamento que prejudica os mais vulneráveis. O desfecho dessa crise política poderá determinar os rumos do governo de Michel Barnier e afetar a estabilidade política e econômica do país nos próximos meses.

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