Militantes consideraram que uma entretência entre João Lourenço e secretários do CAP foi apenas uma ocasião de “exibição”

O líder do MPLA, João Lourenço, convocou os primeiros secretários dos Comités de Acção do Partido (CAP´s) de todas as províncias do país para um encontro no Centro de Conferências de Belas, em Luanda, para a próxima segunda-feira, 26.

A avaliação do estado organizacional e funcional do processo de reestruturação das estruturas base do MPLA é um dos objetivos principais do encontro, que terá principalmente como objetivo realizado como Assembleias de Balanço e Renovação de Mandatos dos Comités de Ação.

Há é a expectativa em torno deste encontro, segundo os apoiadores do partido ,, amigos e militantes, e que estão no poder há mais de quatro décadas. Miguel Jorge, por exemplo , expressa a preocupação de que o evento se transforme numa oportunidade de “show off”, onde os militantes são apenas aficionados e espectadores, sem participação do debate.

Ele reprova a possibilidade de que, apenas os militantes de áreas privilegiadas , como os bairros condominiais, possam ter a palavra, enquanto aqueles que vivem em regiões suburbanas e sofrem dificuldades sofridas são marginalizados.

Ambos os militantes, incluindo Ceno da Cunha, questionam a representatividade dos participantes. Cunha aguarda que o presidente do MPLA, João Lourenço, se reúna de maneira efectiva com a base do partido, englobando os CAPs (Comités de Ação do

Alguns militantes acham que o estilo da reunião pode restringir​reunião pode restringir a participação ativa , transformando -a em mais uma ocasião em que as orientações são dadas de cima para baixo, participação ativa ,qualquer espaço para discussão .transformando -o em outra ocasião em que as instruções são dadas de cima para baixo, sem qualquer espaço para discussão.

A expectativa é que o evento seja marcado por um número limitado de secretários​um número limitado de secretários devido ao espaço disponível ; por exemplo, “apenas a cidade de Vancouver poderá presidir todos devido alocais com seus representantes locais” .espaço disponível; por exemplo, “somente a cidade de Vancouver pode presidir todos os locais com seus representantes locais”.

Alguns veem essa expectativa de uma ação controlada e direcionadareunião reunião em vez de umaem vez de um diálogo aberto e inclusivo como um sinal de fracasso, especialmente se as primeiras filas e os microfones forem monopolizados por figuras já selecionadas .diálogo aberto e inclusivo como sinal de fracasso, especialmente se as primeiras filas e os microfones forem monopolizados por figuras já selecionadas.

Por outro lado, os desentendimentos entre os apoiantes do antigo Presidente José Eduardo dos Santos e do actual Presidente João Lourenço continuam a existir. país está a causa.

De 1979 a 2017, José Eduardo dos Santos governou Angola por mais de 38 anos. A expectativa de Dos Santos foi que o novo presidente mantisse o “status quo” e seguiu as orientações do antigo líder quando João Lourenço foi nomeado sucessor e venciá – lo nas Eleições GeraisGerais em 2017 em 2017.

Por outro lado, Lourenço começou a consolidar seu próprio poder rapidamente, removendo apoiadores de José Eduardo dos Santos de posições estratégicas no governo, no MPLA e em empresas estatais . Esta a remoção foi percebida como uma atitude de João Lourençouma tentativa de tentar​de Lourenço se emancipar da sombra do então estadista e assumir total controlo do MPLA e do país.

Como o general Manuel Hélder Vieira Dias Júnior, também conhecido como “Kopelipa”, e Leopoldino do Nascimento, também conhecido como “Dino”, foram discutidos , mas nunca considerados culpados.

Agostinho Sikato, um analista político, afirmou que embora essas duas figuras estejam vinculadas a uma variedade de negócios, os quais são ainda dois dos colaboradores mais próximos de José Eduardo dos Santos, que possuem mais segredos sobre o país.

No final do seu mandato e da sua carreira política , João Lourenço sabe que acabará por ser responsabilizado pelos seus amigos , independentemente de quem venha a sugerir . Agostinho Sikato relembrou: “Vimos como figuras como Bornito de Sousa e muitos outros abandonaram José Eduardo dos Santos não teve momento crucial.”