Acompanhe aqui em direto o discurso de Luís Montenegro na Festa do Pontal, a ‘rentrée’ política do PSD, que decorre esta quarta-feira no Calçadão de Quarteira, no Algarve.
O primeiro-ministro considera que os primeiros quatro meses de governação foram de “transformação estratégica e estrutural”. Luís Montenegro, que falava na Festa do Pontal, no Algarve, a ‘rentrée’ política do PSD, promete estar a criar os “alicerces” para uma sociedade mais justa e que cria mais riqueza.
“Boa noite, Algarve. Boa noite, Quarteira. Boa noite, Portugal. Eu queria começar por deixar duas palavras”. Foram as primeiras palavras do primeiro-ministro. Até que o microfone falhou. Enquanto o problema técnico estava a ser resolvido pelo staff, os apoiantes “puxavam” por Luís Montenegro.
Quase 10 minutos depois, o primeiro-ministro conseguiu, finalmente, discursar.
“Estão aqui muitos membros do Governo e sabem que mesmo nos dias mais difíceis, eu nunca perco a serenidade”, começa por afirmar, referindo-se às falhas técnicas.
O líder do PSD cumprimenta as “pessoas que não são do PSD”, destacando que está a governar para “todos os portugueses” e não para o PSD e para os militantes e dirigentes. De seguida, cumprimenta o seu partido pelo exemplo de “abertura à sociedade” para que muita gente sem filiação partidária possa estar em lugares de responsabilidade.
Primeiros meses de Governo foram de “transformação estratégica a estrutural”
Os primeiros quatro meses de governação foram de “transformação estratégica e estrutural de Portugal”, considera, destacando que é assim que o Governo vai continuar.
“Fizemos acordo com os professores, com os polícias, com os oficiais de justiça, com os guardas prisionais. Estamos a construir entendimentos com os médicos e enfermeiros. Estamos, portanto, a valorizar os prestadores de serviço público do estado, os funcionários públicos (…), aqueles que asseguram a responsabilidade de executar as políticas públicas”, refere.
Depois de passar pela habitação, emigração e impostos, realça que o Governo está a criar os “alicerces” de uma sociedade que cria mais riqueza.
Depois, referindo-se à Educação, diz que o Executivo quer valorizar as escolas e motivar os professores. Quer também mais exigência nas disciplinas nucleares e nas específicas e mais avaliação para escola pública dar uma “oportunidade a todos”.
“Para que não seja, como é hoje, injusto olhar para as escolas e verificar que quem tem dinheiro para colocar filhos e netos em escolas privadas tem resposta melhor do que aquela que escola pública é capaz de oferecer”, afirma.
[Em atualização]