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HomeNOTÍCIASSOCIEDADEPobreza extrema em Angola obriga crianças a busca do pão "trabalho infantil"

Pobreza extrema em Angola obriga crianças a busca do pão “trabalho infantil”

Três milhões de crianças em Moçambique estão envolvidas em trabalho infantil perigoso e prejudicial ao seu desenvolvimento físico e psíquico harmonioso.

A ministra do Trabalho e Segurança Social, Margarida Talapa, diz que o terrorismo em Cabo Delgado e as mudanças climáticas estão a colocar em causa os esforços do Governo para combater esta prática.

Entretanto, analistas políticos consideram que a principal causa deste fenómeno é a pobreza, que afeta a maior parte das famílias moçambicanas.

Talapa considera bastante preocupante a situação do trabalho infantil, que ocorre em vários setores, sendo o da agricultura o que apresenta um peso considerável.

A governante, que falava na Conferência Nacional sobre o combate às piores formas de trabalho infantil, afirmou que o fenómeno ocorre nas três regiões do país, norte, centro e sul, e afeta três milhões de crianças.

Anotou ainda que “o terrorismo em alguns distritos de Cabo Delgado e as mudanças climáticas de vária ordem têm contribuído para o retrocesso das ações do Governo para o combate ao trabalho infantil no país”.

Sobrevivência

Contudo, o analista político Leonardo de Sousa diz que estas questões existem, mas no caso do trabalho infantil, o problema tem a ver com a pobreza, que obriga as crianças a percorrerem muitos quilómetros por dia, vendendo qualquer coisa para a sobrevivência da família.

Tendo em conta que o trabalho infantil é uma exploração económica que não tem regras, impede as crianças de irem à escola, a analista Marta Mate diz ser necessário reforçar as medidas de proteção social, tanto através de programas de ação social, como de reforço da segurança social.

Para o economista João Mosca, é importante que o Governo invista em setores que possam fazer com que as pessoas saiam da pobreza, que é uma das causas fundamentais do trabalho infantil.

Dados oficiais indicam que os níveis de pobreza em Moçambique continuam altos, afetando cerca de 50 por cento da população.