Após uma análise detalhada das estradas construídas pela Omatapalo no Lubango e, mais recentemente, no Lobito, é difícil não reconhecer a excelência do trabalho realizado. Como profissional com mais de uma década de experiência acompanhando o desenvolvimento infraestrutura em Angola, sinto-me compelido a partilhar as minhas impressões.
“Depois de acompanhar o trabalho feito no Lubango e agora no Lobito, não creio estar a exagerar, ou a fazer publicidade, de que não fui solicitado, mas o padrão das estradas construídas pela Omatapalo é o que se ajusta à realidade pluviométrica de Angola”, destaco eu, Samuel Candundo, economista.
Diria até que o trabalho realizado pela Omatapalo se aproxima do padrão canadiano em termos de qualidade e durabilidade. É uma afirmação ousada, mas uma que faço com base em observações concretas e comparativas.
No entanto, este feito só é possível se houver um desenvolvimento claro de padrões para a construção de estradas. Como mencionei anteriormente, o Laboratório de Engenharia de Angola desempenhava um papel crucial nesse sentido no passado. Na ausência desse órgão, o padrão estabelecido pela Omatapalo mostrou-se eficaz e digno de ser replicado em futuros empreendimentos.
É imperativo que o governo e os órgãos reguladores reconheçam a importância de estabelecer e manter esses padrões, garantindo assim não apenas estradas de qualidade, mas também um desenvolvimento sustentável e duradouro para Angola.
Por: Samuel Candundo – Economista
Fonte: Novo Jornal