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Chega vai chamar MAI ao Parlamento por causa das agressões a imigrantes no Porto

Ventura diz ser importante ouvir o lado dos lojistas e comerciantes que têm sido vítimas da vaga de assaltos que poderá estar na origem dos ataques.

O presidente do Chega, André Ventura, vai chamar a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, ao Parlamento para que a governante explique as agressões a imigrantes, de nacionalidade argelina e marroquina, ocorridas no Porto. A informação foi avançada este domingo por Ventura em conferência de imprensa.

Ao que o CM apurou, os ataques violentos a cidadãos, ocorridos na madrugada de sexta-feira, podem ter sido motivados pela onda de assaltos ocorridos nas últimas semanas no Campo 24 de Agosto, no Porto. Muitos moradores e comerciantes da zona da freguesia do Bonfim apontam o dedo a esses imigrantes, que costumam ficar em magote, amedrontando tudo e todos.

Para André Ventura, é importante compreender o lado dos lojistas e comerciantes que têm sido vítimas destes assaltos.

No sábado, o gabinete da Administração Interna repudiou os ataques e assumiu “tolerância zero ao racismo”. “Este infame ataque feito esta noite relativamente a cidadãos migrantes não é admissível, comportamentos destes não são admissíveis”, disse Margarida Blasco, acrescentando que o ataque “não representa o povo português e os portugueses não apoiam este tipo de ataques”.

A organização SOS Racismo publicou uma nota, explicando que nos últimos dias, no Porto, um grupo organizado perpetrou ataques racistas contra imigrantes residentes na cidade, situação que obrigou vários a receber tratamento hospitalar.

“Nos últimos dias, um grupo organizado de pessoas constituiu uma milícia para invadir casas e atacar imigrantes na cidade do Porto. Com recurso a bastões, paus e facas, este grupo espancou vários imigrantes, dentro das suas casas. Os ataques foram planeados e devidamente organizados, para espalhar o terror e atacar o maior número de imigrantes. As habitações foram destruídas e várias pessoas tiveram de receber tratamento hospitalar”, lê-se na nota de imprensa.