O Serviço de Inteligência e Segurança Militar (SISM) ficou com a incumbência de supervisionar o trabalho do Serviço de Investigação Criminal (SIC). A responsabilidade foi-lhe atribuída pelo Titular do Poder Executivo (TPE) durante a sessão de Conselho de Ministros, realizada a 21 de Dezembro de 2023. A suspeição sobre um alegado patrocínio tácito do Ministério do Interior ao crime organizado e aos seus agentes terão determinado a sobredita decisão.

Fonte: Club-k.net

Sucede que, de lá para cá, as denúncias do alegado envolvimento de agentes da Polícia Nacional e do SIC em diversos crimes multiplicaram-se. O SIC está na dianteira da bandidagem. Continua a matar cidadãos como bem quer e apetece. O SISM está a “apanhar do ar”. Dito de outra forma: não está a apanhar nada! O SISM não está a dar conta da incumbência que lhe foi dada. Sobre isso, tenho duas teorias: Ou a bandidagem do SIC “emburreceu” a sua inteligência ou o SISM agora está mancomunado com o SIC na malandragem.

Os maiores criminosos do País, hoje, estão no SIC. E não têm deixado os seus créditos por mãos alheias. Sobretudo quando se trata de fazer “terrorismo de Estado”. É zeloso quando se trata de executar inermes cidadãos. O SIC tem feito um “grande esforço” para que Angola seja conhecido como um dos Estados do mundo que mais executa os seus próprios cidadãos de forma extrajudicial. As denúncias sobre as ações do SIC são medonhas. Aterradoras. O SIC é uma organização sinistra. Peçonhenta! É uma instituição altamente perigosa para o Estado angolano. Os seus agentes têm quase todos as mãos sujas de sangue. E ninguém diz nada. A verdade é que os cidadãos não podem continuar a ser executados pelo SIC como se de cabritos indefesos se tratassem.

Diante deste quadro, duas saídas restam ao Presidente da República e TPE para se acabar, de uma vez por todas, com o “terrorismo de Estado” que se assiste no País desde 2017: 1) Extinguir – sem contemplações e de forma inapelável – o SIC; 2) Que João Lourenço admita que as execuções sumárias fazem parte do seu programa de Governo e que apresente uma proposta ao Parlamento para que se formalize a Pena Capital em Angola. Simples assim. Tão simples como rememorar a quem premi ou manda premir o gatilho o seguinte: os crimes de sangue jamais prescrevem.
Pois não!