7
Juízes dizem que não há provas de que Lacerda Machado influenciou António Costa no caso do ‘data center’. Arguidos sujeitos a Termo de Identidade e Residência.
António Costa ainda não é arguido na ‘Operação Influencer’ nem foi ouvido, mas dois tribunais – primeiro o Tribunal Central de Instrução Criminal e agora a Relação de Lisboa – dizem que as suspeitas contra o ex-primeiro-ministro não têm fundamento.
No acórdão, conhecido esta quarta-feira, que rejeita o recurso do Ministério Público (MP) e reduz as medidas de coação dos arguidos apenas ao Termo de Identidade e Residência, os juízes desembargadores dizem que não veem indícios de que Diogo Lacerda Machado, amigo de António Costa, tenha exercido influência sobre o ex-primeiro-ministro para acelerar a construção do ‘data center’ de Sines ou “sobre qualquer outro assunto da governação”.