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HomeECONOMIAAtas da Fed: Dados recentes não contribuíram para “confiança” na desinflação

Atas da Fed: Dados recentes não contribuíram para “confiança” na desinflação

“De modo geral, os participantes destacaram a sua incerteza quanto à persistência da inflação elevada e expressaram a opinião de que os dados recentes não haviam aumentado a sua confiança de que a inflação se estivesse a mover de forma sustentável para 2%”, segundo a ata da reunião citada pela “Reuters”.

O banco central liderado por Jerome Powell publicou as atas da última reunião em março, mantendo as taxas de juros nos 5,25% – 5,5%.

No documento, a maioria dos membros da Fed expressaram incerteza sobre “a persistência” dos elevados aumentos de preços e concordaram que os dados recentes ainda não tinham “aumentado a sua confiança de que a inflação estava a abrandar de forma sustentável para 2%”, percepção que pode ter sido reforçada pelos dados divulgados nesta quarta-feira mostrando outro salto surpreendente na inflação.

A ata indica que a Fed não descarta a possibilidade de manter uma política monetária restritiva caso o combate à inflação estagne. No entanto, também está aberto a flexibilizar a sua política no caso de “um enfraquecimento inesperado das condições de mercado”.

A ata da última reunião do FOMC mostra que “quase todos os participantes” na reunião do Fed consideram que será apropriado começar a reduzir as taxas de juro ao longo deste ano.

O “dot plot” (mapa que revela como cada representante do banco central estima a evolução dos juros diretores) revela que os membros da Federal Reserve estavam preocupadas no mês passado com a possibilidade de o progresso da inflação ter estagnado e de ser necessário um período mais longo de política monetária restritiva para controlar o ritmo dos aumentos de preços.

Uma das principais decisões desta reunião, mostra a ata, é que a Fed quer travar a redução do balanço para dar mais tempo aos bancos, bem como aos mercados de fundos no curto prazo, ajustar-se a um nível menor de reservas sem sofrer “stress desnecessário”. Segundo o banco central, uma redução mais lenta do balanço ajudaria a conseguir uma transição de reservas “abundantes” para reservas “amplas”. Embora a Fed não indique que diferença existe entre ambos os conceitos, indica que isso será alcançado mais cedo ou mais tarde.

O texto aponta que os participantes do Fomc citaram indicadores que apontavam para uma forte dinâmica económica e leituras decepcionantes sobre a inflação nos últimos meses.

A publicação da ata da Reserva Federal ocorre no dia em que foram divulgados os dados do IPC dos EUA relativos a março. Nesse mês, a inflação subiu 0,4% para 3,5%, um valor acima do esperado que representa o maior aumento homólogo desde dezembro, enquanto a inflação subjacente permaneceu estagnada