O Grupo Parlamentar da UNITA manifestou hoje “enorme preocupação” com as medidas do Governo angolano face à greve geral na função pública realizada nos dias 20, 21 e 22 de Março.
Fonte: Club-k.net
Em nota de imprensa, a UNITA denuncia “actos de violência e repressão policial contra enfermeiros, médicos e outros funcionários que aderiram à greve”, bem como “descontos salariais, ameaças de despedimentos de dirigentes sindicais e de dirigentes de instituições que tiveram uma adesão em massa, e o julgamento sumário e condenação de grevistas”.
O partido considera tais medidas “ilegais”, pois o direito à greve está consagrado na Constituição da República e na lei. A UNITA repudia “energicamente” a postura do Governo e insta à reposição da legalidade, com a libertação dos condenados e a restituição dos salários retidos dos grevistas.
A UNITA insta ainda o Governo a “primar pelo diálogo e encontrar uma solução mediana, em função das propostas apresentadas pelos sindicatos”, ao invés de se manter “irredutível”. O partido argumenta que, “apesar das dificuldades, é possível remanejar o OGE e ter uma gestão mais virada para a solução de problemas que impactam a vida dos cidadãos”.
“Investir mais no Homem do que no betão deve ser a saída para o crescimento e desenvolvimento sustentável”, defende a UNITA.
O partido solidariza-se com os sindicatos e todos os trabalhadores angolanos e reafirma a sua “determinação de lutar para a sua dignificação e valorização”.