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Conselho de Segurança da ONU vota sábado apelo para “cessar-fogo imediato” em Gaza

Rússia e China vetam resolução dos EUA para cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza
Guterres exige atuação em Gaza e “prevenir o impensável, inaceitável e injustificável”.

Guterres exige atuação em Gaza e “prevenir o impensável, inaceitável e injustificável”
O Conselho de Segurança da ONU vai votar no sábado um projeto de texto de sete países que apela a um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, disseram hoje fontes diplomáticas citadas pela agência noticiosa France-Presse (AFP).

Conselho de Segurança da ONU vota sábado apelo para A votação do texto, preparado por vários membros não permanentes do Conselho, terá lugar às 10:00 locais (14:00 em Lisboa), acrescentaram as fontes.

A votação ocorrerá um dia depois de a Rússia, China a Argélia terem vetado uma proposta de resolução apresentada no Conselho de Segurança da ONU pelos Estados Unidos para um cessar-fogo imediato.

Após a rejeição da proposta norte-americana, um texto alternativo apresentado por sete membros não permanentes do Conselho (Argélia, Eslovénia, Guiana, Malta, Moçambique, Serra Leoa e Suíça) será sábado submetido a votação.

O texto, visto pela AFP, “exige um cessar-fogo humanitário imediato durante o mês do Ramadão” e a libertação imediata de todos os reféns, numa altura em que a ofensiva israelita já causou mais de 32.000 mortos em Gaza, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.

O Conselho, que há anos se encontra largamente dividido sobre a questão israelo-palestiniana, só conseguiu aprovar duas resoluções sobre o assunto desde 7 de outubro, essencialmente humanitárias. Os resultados são escassos: a ajuda a Gaza continua a ser largamente insuficiente e a fome é iminente.

Várias outras resoluções políticas foram rejeitadas por vetos norte-americanos, por um lado, e russos e chineses, por outro, ou por um número insuficiente de votos.

Também hoje, a França defendeu um acordo no Conselho de Segurança da ONU com base num texto francês.

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Segundo uma fonte diplomática, o texto mais amplo e a mais longo prazo incluiria a consolidação de um eventual cessar-fogo, a libertação de reféns, o papel da Autoridade Palestiniana e da ONU em Gaza após a guerra e o relançamento de um processo político.

“O Conselho de Segurança deve agora decidir sobre um cessar-fogo imediato e sobre o acesso humanitário. Após o veto da Rússia e da China, […] vamos recomeçar com base no projeto de resolução francês no Conselho de Segurança e trabalhar com os nossos parceiros norte-americanos, europeus e árabes para chegar a um acordo”, declarou o Presidente francês, Emmanuel Macron, no final de uma cimeira europeia em Bruxelas.

“Temos um projeto de resolução que estamos a reapresentar e a trabalhar com vários parceiros. Este projeto, se for, como começámos a fazer, trabalhado com vários parceiros regionais, em particular do mundo árabe, pode levantar os vetos que foram expressos contra a proposta norte-americana”, declarou Macron.

Citando a Jordânia e os Emirados Árabes Unidos (EAU) como parceiros, Macron considerou que o trabalho diplomático efetuado com estes países pode ajudar a “convencer a China e a Rússia a não vetar”.

A Rússia e a China vetaram o projeto de resolução proposto pelos Estados Unidos, um texto que recebeu 11 votos a favor, uma abstenção – da Guiana – e três votos contra, entre eles da Rússia e da China, dois membros permanentes do Conselho de Segurança com poder de veto, além da Argélia.

A resolução, proposta após mais de cinco meses de guerra, marcou a primeira vez que os Estados Unidos pediram um cessar-fogo imediato em Gaza no Conselho de Segurança, após terem vetado vários projetos apresentados por outros países.