A produção industrial da China registou um crescimento homólogo de 7% nos dois primeiros meses do ano, segundo dados oficiais divulgados do Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) chinês. O valor registado nos dois primeiros meses do ano excede largamente as previsões dos analistas, que esperavam um crescimento de cerca de 5%.
O GNE divulgou também outros dados estatísticos, como as vendas a retalho, um indicador-chave do estado do consumo, que cresceram 5,5% em termos homólogos, uma percentagem que supera as expectativas mais difundidas entre os analistas de cerca de 5,2%, mas que está abaixo da de dezembro (+7,4%) e do valor global para 2023 (+7,2%).
A taxa de desemprego oficial nas zonas urbanas recuperou uma décima de ponto percentual para 5,3% no final de fevereiro. O investimento em ativos fixos aumentou 4,2% nos dois primeiros meses do ano, ultrapassando também fortemente o último recorde (+3%) e as previsões dos peritos (+3,2%). Este último indicador, de acordo com o GNE, teria crescido 8,9% se não fosse o contínuo colapso do investimento em imobiliário (-9% em termos homólogos).