União dos trabalhadores angolanos (UNTA-Confederação Sindical-UNTA-CS) e a Central Geral dos Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSSILA), uniram-se para convocar a greve geral interpolada, que começará no dia 20 de março.
Entre as reivindicações, de forma geral, incluem o aumento do salário mínimo, atualização de subsídios, desagravamento dos impostos e um aumento geral dos salários da função pública.
Nas suas motivações, os sindicalistas apontam, de forma específica, o atraso nas respostas do governo relacionadas com o aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN), falta de iniciativas que permitam ao trabalhador viver de forma confortável com o salário atual, reivindicações por um aumento do salário mínimo dos atuais 32.181,15 kwanzas para 245 mil kwanzas, aumento dos salários da função pública em 250%, atualização de subsídios e desagravamento dos impostos, insatisfação com o aumento de 5% na função pública, que consideram insuficiente.
Os sindicatos mencionaram que o governo não respondeu de forma satisfatória às suas inquietações e que não apresentou um projeto estruturado para recuperar o poder de compra dos trabalhadores. Além disso, o governo teria afirmado não ter dinheiro para atender às reivindicações dos sindicatos. Os sindicatos mantêm as vias negociais abertas, apesar de avançarem com a greve.
Os sindicatos apelam para que os trabalhadores fiquem em casa durante os dias de greve para garantir uma paralisação pacífica e evitar conflitos
A greve ocorrerá em três fases, com a primeira fase de 20 a 22 de março, a segunda de 22 a 30 de abril e a terceira de 3 a 14 de junho de 2024.