O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que a economia angolana cresça 2,6% este ano, mas avisa para os riscos “elevados” da forte dependência do petróleo, vulnerabilidade da banca e dívida elevada com acesso incerto aos mercados.
As conclusões constam do relatório do conselho executivo do FMI, cujas linhas gerais foram apresentadas esta segunda-feira, 11, em Luanda.
O FMI prevê uma recuperação do crescimento económico no curto prazo, sustentado na produção petrolífera e recuperação do sector não petrolífero, estimando que a inflação permaneça elevada em 2024.
Entre os riscos para as perspetivas de curto prazo, apontou uma descida maior do que a esperada nos preços mundiais do petróleo e/ou na produção doméstica de petróleo, bem como o adiamento da remoção dos subsídios aos combustíveis.