Filha de José Eduardo dos Santos diz que não tem acesso ao processo que determinou o arresto dos seus bens. E assume que morte do marido permanece “um mistério”.
“Portugal diz que o arresto e congelamento dos meus bens foi feito a pedido de Angola. No âmbito da CPLP, o pedido foi executado sem qualquer avaliação por parte de Portugal. E eu nem sei do que se argumenta nos inquéritos abertos pelo DCIAP”, defendeu.
Na mesma entrevista, Isabel dos Santos falou ainda do seu marido, Sindika Dokolo, que morreu em 2020, aos 48 anos, no Dubai. Para Isabel dos Santos, o acidente que vitimou Sindika Dokolo permanece “um mistério” e “a morte não ocorreu definitivamente em circunstâncias normais”. “Acho que nunca saberei ao certo o que aconteceu e tenho de aceitar isso”, acrescentou.
“Durante muito tempo fomos seguidos pelos serviços secretos angolanos. Foi assustados. Foram tempos difíceis para a família”, assegurou ainda.