Com esta previsão, a Empresa Nacional de diamantes de Angola projecta obter uma receita bruta de 2,5 mil milhões de dólares, segundo o seu PCA.
A Empresa Nacional de diamantes de Angola (Endiama) prevê atingir, este ano, uma produção de 14,6 milhões de quilates de diamantes, com perspectivas de vir a obter uma receita bruta de 2,5 mil milhões de dólares, segundo avançou esta Quarta-feira, em Luanda, o seu presidente do conselho de administração, José Ganga Júnior.
“Este é o nosso plano para 2024. É bastante desafiador, porque em 2023 tivemos 9,7 milhões quilates”, referiu o gestor, em conferência de imprensa.
Segundo o PCA da Endiama, há condições de infra-estruturas e reservas geológicas para serem implementadas, mas, no entanto, o alcance desta meta vai exigir mais trabalho na área de prospecção e exploração.
Por outro lado, ganga Júnior anunciou que está em construção a “Endiama Internacional Services” para tratar da comercialização de diamantes, mas também revelou que terão representações no Dubai, China e Macau, onde serão direccionados, preferencialmente, as produções de diamantes.
No domínio do aumento da cadeia de valor, explicou, “introduzimos também já a lapidação e temos parceria numa empresa de lapidação, em Saurimo, província angolana da Lunda Sul”.
No dia 29 deste mês, referiu José Ganga, a empresa vai lançar um outro projecto de lapidação na referida província e ainda este ano pretende-se ter mais dois projectos de lapidação, igualmente em Saurimo.