Entretanto, o novo ministro da Juventude e Desportos, Rui Falcão, admitiu, na sexta-feira passada, em Luanda, a hipótese de ouvir a FAF sobre a alegada falta de apoio financeiro do Estado à Selecção Nacional no CAN`2023, decorrido na Côte d’Ivoire. Rui Falcão afirmou que primeiro vai tomar contacto com o processo e só depois tomará uma decisão. O assunto sobre a alegada falta de apoio surgiu quando, em véspera do torneio continental, o presidente da FAF, Artur Almeida, disse à imprensa que a selecção nacional chegou a qualificar-se para a competição com verbas emprestadas.
O líder da FAF acrescentou que até ao início do CAN`2023 a federação tinha recebido apenas um quinto do valor aprovado para o evento, em que Angola alcançou os quartos-de-final.
Em reacção, o MINJUD divulgou um comunicado, lido pela secretária-geral da instituição, Cátia Teixeira, contrariando o pronunciamento do órgão reitor do futebol nacional. Informou que para a operação CAN`2023 foi disponibilizado mais de um mil milhão, quatrocentos e sete milhões e quinhentos e dezasseis mil, além de outros valores adicionais antes e durante o evento.
A FAF reclama que o MINJUD, na véspera do Campeonato Africano das Nações (CAN), não deu valores monetários e pelo facto de a selecção nacional ter-se preparado com dinheiro emprestado. Helder Pitta Groz termina hoje uma visita de trabalho ao Moxico, durante a qual acompanhou o encontro de balanço anual das actividades desenvolvidas pela PGR na região leste do país.