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RDC agradece apoio da SADC e garante segurança à população após retirada das tropas

A decisão da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) de encerrar sua missão militar na República Democrática do Congo (RDC) surpreendeu muitos, incluindo o governo congolês. Em uma cimeira virtual extraordinária realizada no dia 14 de março, a SADC anunciou que retiraria suas tropas da região leste da RDC, onde os conflitos entre o exército congoleño e os rebeldes, incluindo o M23, continuam a piorar.

Apesar da surpresa, o governo de Kinshasa afirmou que continuará a garantir a segurança no território e agradeceu profundamente o apoio prestado pela SADC até o momento. Adolphe Amisi Makutano, deputado do partido do presidente Félix Tshisekedi, a União para a Democracia e o Progresso Social (UDPS), expressou a gratidão do país pela missão da SADC e assegurou que, apesar das dificuldades enfrentadas pelas forças armadas congolesas, a RDC assumirá suas responsabilidades na defesa do território.

“Somos um Estado, temos nossas forças de defesa, e estamos trabalhando com outros congoleses patriotas para garantir a integridade do nosso território”, afirmou Makutano, destacando que, apesar dos desafios, a RDC está comprometida com a proteção de sua população e território. Ele também agradeceu à SADC pelo apoio prestado, reconhecendo a importância da colaboração internacional.

No entanto, a decisão da SADC pegou o governo congolês de surpresa, como destaca o docente da Universidade de Kinshasa, Nkere Ntanda. Para ele, “é precisamente neste momento, em que as forças rebeldes estão avançando significativamente, que uma intervenção estrangeira deveria ser reforçada”. Ntanda acredita que, embora o país deva se organizar internamente para enfrentar a guerra, o apoio internacional seria crucial neste período de intensificação dos confrontos.

A retirada das tropas da SADC ocorre em um contexto de crescente avanço das forças do M23, que, nos últimos meses, ocuparam cidades importantes no leste da RDC, como Bukavu e Goma, situadas nas províncias do Kivu Sul e Kivu Norte. Este movimento de retirada também ocorre em uma semana significativa, quando Angola anunciou que o governo da RDC e o M23 concordaram em iniciar negociações diretas de paz em Luanda, o que trouxe uma esperança de resolução do conflito.

Em declarações à imprensa, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, enfatizou que a retirada das tropas da SADC poderia ajudar a consolidar os esforços para uma trégua duradoura. Para Ramaphosa, a abertura das negociações de paz é um passo importante para fortalecer a confiança entre as partes envolvidas, aumentando as chances de alcançar a tão esperada paz.

Embora a SADC tenha concluído sua missão militar, a mediação angolana permanece central no processo de diálogo. Angola tem desempenhado um papel significativo como mediadora do conflito e está focada em facilitar as conversas entre o governo da RDC e o M23. A esperança é que essas negociações diretas possam ser uma oportunidade para encontrar uma solução pacífica para o conflito que há anos afeta a região.

O movimento rebelde M23, que retomou as armas em 2021, se mostrou otimista com a possibilidade de negociações diretas, mas também expressou algumas preocupações. O grupo pediu que o presidente Tshisekedi se comprometa publicamente com as negociações e se comprometa sem ambiguidade. Além disso, o M23 afirmou que ainda não foi formalmente informado pela mediação angolana sobre os termos das conversas, o que gerou incertezas sobre o andamento do processo.

Até agora, o governo da RDC sempre se opôs à ideia de negociações diretas com o M23, qualificando o movimento como “terrorista”. No entanto, após o anúncio da mediação angolana, o governo congolês se limitou a afirmar que “tomou nota” das iniciativas propostas pela presidência angolana, sem fornecer muitos detalhes sobre sua disposição para o diálogo direto. A porta-voz do presidente Tshisekedi, Tina Salama, afirmou que o governo aguarda a aplicação da abordagem angolana para avaliar o futuro das negociações.

A decisão da SADC de encerrar sua missão militar e a iminente abertura das negociações entre a RDC e o M23 em Luanda marcam um momento crítico para a paz na região. Embora a retirada das tropas possa ser vista como uma oportunidade para consolidar os esforços diplomáticos, ela também coloca em evidência as enormes dificuldades enfrentadas pelo governo da RDC em garantir a segurança e a estabilidade no leste do país.

Agora, com o compromisso de Angola em mediar as negociações de paz e o apoio contínuo da comunidade internacional, a esperança é que, finalmente, se abra um caminho para a resolução de um dos conflitos mais duradouros e complexos da África Central. No entanto, o sucesso das negociações dependerá da disposição de todas as partes em buscar uma solução política e de segurança que favoreça a paz e a prosperidade da região.

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