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‎Igreja Católica promove Congresso Nacional da Reconciliação em Luanda

by ETHO NKUNGA

‎A Igreja Católica em Angola anunciou, esta terça-feira, em conferência de imprensa, que o Congresso Nacional da Reconciliação terá lugar de 6 a 9 de Outubro, em Luanda, no âmbito das celebrações dos 50 anos da Independência Nacional. O evento é organizado pela Comissão Episcopal de Angola e São Tomé.

‎A seu lado, estiveram o Reverendo Monsenhor Eduardo Alexandre, secretário-executivo da CEAST e porta-voz do congresso, e o Padre Celestino Epalanga, vigário para a área social da Arquidiocese de Luanda, responsável pela apresentação das linhas principais do encontro.

‎Segundo o Padre Celestino, o objectivo central do congresso é criar um espaço nacional de reflexão profunda sobre o percurso histórico do país, à luz do lema bíblico “Faço novas todas as coisas” (Ap 21,5). “A Angola de hoje é herdeira de conquistas e feridas do passado. Este congresso quer promover um exame sereno sobre o que fomos, o que somos e o que queremos construir para os próximos 50 anos”, afirmou.

‎Entre os resultados esperados, destaca-se a elaboração de uma Carta Nacional de Compromissos pela Reconciliação, documento no qual diferentes setores sociais, políticos, religiosos e culturais deverão expressar compromissos concretos para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.

‎Questionado sobre a ausência física do Presidente da República na sessão de abertura, Dom Seferino esclareceu que tal facto “não diminui o valor do congresso”. Para o Arcebispo, a ausência resulta de sobreposição de agenda, garantindo, no entanto, que o Chefe de Estado fará-se representar institucionalmente e marcará presença no culto ecuménico previsto para sábado. “Acompanhará o processo e estará connosco no momento mais elevado: a oração pela paz e pela unidade da nação”, disse.

‎Os dirigentes sublinharam ainda que a reconciliação é uma tarefa contínua, sustentada no perdão, na justiça social e na construção da paz. “Não há reconciliação sem justiça. Não há paz verdadeira onde alguém é deixado para trás”, reforçou Monsenhor Eduardo Alexandre.

‎O Congresso Nacional da Reconciliação marca um novo capítulo na caminhada da Igreja Católica em Angola, que desde a guerra civil tem promovido jornadas anuais de diálogo, reconciliação e cura da memória. Agora, no marco do jubileu da independência, a Igreja reafirma o seu papel como agente de encontro, escuta e compromisso público pela unidade nacional.p

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