O futebol português está de luto. Diogo Jota, avançado internacional português e jogador do Liverpool, morreu esta madrugada, aos 28 anos, na sequência de um acidente de viação na província espanhola de Zamora. A informação foi avançada pelo jornal Marca e confirmada por outras fontes locais.
O acidente ocorreu por volta das 00h40 (hora local) no quilómetro 65 da A-52, na zona de Cernadilla. De acordo com a Guardia Civil espanhola, o Lamborghini em que seguiam Diogo Jota e o irmão, André Silva, despistou-se durante uma ultrapassagem, alegadamente devido ao rebentamento de um pneu. O veículo incendiou-se de imediato, provocando a morte dos dois ocupantes.
André Silva, de 25 anos, era também futebolista profissional e representava o FC Penafiel, clube da Liga Portugal 2.
Diogo Jota, que se encontrava a gozar os últimos dias de férias antes do início da nova época, tinha casado recentemente, a 22 de junho, e deixa três filhos: Denis, Duarte e uma bebé nascida em 2024.
Natural de Massarelos, no Porto, Jota iniciou a carreira no Gondomar e destacou-se no Paços de Ferreira, antes de rumar ao FC Porto. Seguiu-se o Atlético de Madrid (sem nunca jogar pelo clube), o Wolverhampton e, por fim, o Liverpool, onde se afirmou como uma das figuras do plantel. Pela seleção nacional, somou 49 internacionalizações, 14 golos e 11 assistências.
Durante a última época, contribuiu com nove golos e três assistências para a conquista da Premier League, naquela que foi a sua sexta temporada ao serviço dos “reds”, clube onde era adorado pelos adeptos, com direito a cântico próprio.
A notícia da morte de Diogo Jota e do irmão provocou uma onda de consternação no mundo do futebol, com várias personalidades e clubes a manifestarem o seu pesar nas redes sociais.
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