A representante da Jocapo destaca como pesquisa, diálogo com o campo e inclusão das mulheres estão moldando uma nova realidade para os produtores de café.

Na edição 2025 da ExpoCafé, uma das principais feiras dedicadas à cadeia produtiva do café, a representante da Jocapo, Dalva Sengo, chamou atenção para a importância da comunicação estratégica, da pesquisa aplicada e do fortalecimento do papel das mulheres na cafeicultura. Sua participação destacou a atuação da Jocapo em iniciativas voltadas ao desenvolvimento sustentável do setor, especialmente junto a pequenos produtores e comunidades rurais.

By: Arson Armindo

Segundo Dalva, a comunicação entre os centros de pesquisa e os agricultores precisa ser baseada em uma escuta ativa e compreensão profunda da realidade local. “Temos duas formas principais de promover essa conexão: a primeira é ir ao campo, ouvir os camponeses e entender como produzem café, quais são seus desafios e o que esperam para melhorar. A segunda é traduzir esse conhecimento em estratégias viáveis e adaptadas à realidade dessas comunidades”, explicou.

Com base nesse diagnóstico, a Jocapo trabalha na disseminação do conhecimento técnico de forma acessível e contextualizada. “Fazemos questão de garantir que a tecnologia desenvolvida pelos centros de pesquisa seja adequada à vivência rural. Como somos uma associação de cafeicultores, nosso compromisso é transformar necessidades em soluções práticas, assegurando que a tecnologia não falhe na ponta”, completou.

A Força Feminina no Campo
Outro ponto de destaque na fala de Dalva Sengo foi o protagonismo feminino na cadeia produtiva do café. Ela ressaltou o crescente envolvimento das mulheres, tanto na produção como nas áreas de pesquisa e extensão rural.

“Felizmente, temos visto uma participação significativa das mulheres na cafeicultura. Acredito que a mulher tem força e competência para estar em qualquer espaço. No campo, elas vêm ocupando cada vez mais posições de destaque, e os números são animadores”, disse.

Para além das que já atuam no setor, Dalva defendeu a criação de novas oportunidades para mulheres que ainda não tiveram acesso ao mercado agrícola. “A produção cafeeira pode ser uma porta de entrada para muitas mulheres que buscam uma alternativa de sustento e protagonismo. Trabalhamos também para envolvê-las em iniciativas de empreendedorismo e outras atividades do agronegócio”, afirmou.

Sobre a Jocapo
A Jocapo é uma empresa agropecuária com atuação em diversos segmentos da agricultura e das pescas. Está presente na província de Manica, com projetos voltados à cafeicultura; em Tete, com produção agrícola diversificada; e em Maputo, onde se dedica ao cultivo de cereais e outros produtos agrícolas. A empresa se destaca pelo foco em inovação, inclusão e desenvolvimento rural sustentável.