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Incêndio em plataforma petrolífera em Cabinda deixa 17 feridos: Quatro em estado grave

by REDAÇÃO

Um grave incidente abalou a indústria petrolífera angolana nas primeiras horas desta segunda-feira (20/05). Um incêndio de grandes proporções atingiu uma das plataformas offshore operadas pela subsidiária da Chevron em Angola, resultando em 17 feridos — quatro deles com gravidade.

O fogo teve início por volta das 3h da madrugada, no convés da plataforma de águas profundas conhecida como Benguela Belize Lobito Tomboco (BBLT), situada no Bloco 14, na costa marítima de Cabinda. A unidade é operada pela Cabinda Gulf Oil Company Limited (CABGOC), uma subsidiária da multinacional norte-americana Chevron.

Segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANPG), todos os feridos foram resgatados e levados para terra firme, onde estão a receber atendimento médico adequado.

O momento do acidente coincidiu com uma interrupção programada da produção na plataforma, prevista para manutenção anual. Desde o dia 1º de maio, todas as operações no local estavam suspensas, o que, segundo especialistas, pode ter evitado consequências ainda mais severas.

A Chevron, em nota oficial, informou que a equipe de emergência da CABGOC atuou prontamente, conseguindo extinguir o incêndio e ativar todos os protocolos de segurança e notificação às autoridades competentes.

A prioridade da companhia, conforme destacado no comunicado, é prestar o melhor suporte aos trabalhadores feridos, garantir a integridade das demais operações e identificar a causa raiz do incêndio.

A empresa reiterou seu compromisso com a segurança dos colaboradores e com a transparência no processo de investigação do incidente.

A CABGOC opera os blocos 0 e 14 em parceria com outras gigantes do setor energético. No Bloco 0, os parceiros são:

  • Sonangol EP (41%)
  • TotalEnergies EP Petroleum (Angola) SAS (10%)
  • Azule Energy Angola Production BV (9,8%)

Já no Bloco 14, os envolvidos são:

  • Sonangol P&P (20%)
  • Angola Block 14 BV (20%)
  • Azule Energy Angola (20%)
  • Etu Energias (9%)

Reflexões Finais

Este acidente reforça a necessidade constante de monitoramento das condições operacionais em ambientes de alta complexidade como plataformas petrolíferas offshore. Embora os protocolos de emergência tenham funcionado de forma eficaz, o episódio serve como alerta para a importância da prevenção e do rigor técnico na indústria petrolífera.

Nos próximos dias, são esperados novos comunicados da Chevron e das autoridades angolanas com atualizações sobre os feridos e os resultados preliminares da investigação.

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