Problemática do ensino escolar em Angola, do primário, 1º, e 2º ciclo respectivamente, continuam a ser a maior preocupação da classe académica, sobretudo no que os resultados de aproveitamento se referem, e que pudessem decerto comparar com instituições escolares de África.
By: Redacção
Em entrevista exclusiva ao DI, o Professor Catedrático e psicólogo, assegurou que Angola não evoluiu e continua a debate – se com problemas críticos no ensino escolar, do primário, 1o e 2o ciclo, e retrocesso gravemente o aproveitamento científico, sobretudo em comparação com outras regiões Africanas.
“Lamento e sinto ao saber que até hoje, ainda são visíveis inúmeras dificuldades no sistema escolar. Não é admissível que um País como nosso esteja propositadamente fragilizado neste capítulo, principalmente a partir do alicerce, a base fundamental para o sucesso escolar”, explicou.
Carlinhos Zassala que aponta a “complacência de quem governa o País”, para qual a Ministra de Educação não tem sido concebido a seu ver, programas mais reestruturantes com aplicabilidade tal como consta no programa de harmonização escolar em que foi o principal” ícone” na sua elaboração que já teriam produzidos efeitos positivos na aprendizagem e rendimento exitoso dos alunos no ensino de base, mas foi posto em” gaveta”.
Ao DI, o acadêmico adiantou que uma das grandes preocupações e fragilidades que continua a encurralar o ensino escolar em Angola, está relacionada com a má preparação dos professores para missão pedagógica.
“Isso é inegável, e eu assumo que é uma” pulga no sapato “ não termos professores devidamente preparados ou formados na metodologia pedagógica. Isso é tão grave “Eu insisto, não há vontade do executivo de ver melhorias porque têm agenda de continuidade de terem seus filhos em formação nas melhores escolas do Mundo “, disse.
Para Carlinhos Zassala, o executivo tem de ser o espelho de sucesso para o ensino em Angola, congregando perícias na elaboração de programas justos e sérios para o melhoramento das políticas escolares assim como aceitar que a UNESCO regule, coordene e oriente o ensino Angolano.
Questionado sobre as decisões que terão saídas tomadas na penúltima reunião do Conselho Consultivo do Ministério da Educação, o também Professor da Universidade Agostinho Neto mostrou – se indignado e preocupado ao saber que a proposta da Ministra de tutela, Luísa Grilo, não terá sido a mais certa de pensar no aumento de mais de 3 mil salas de aulas, pois não se resume em números de salas de aulas porém, está relacionado às recomendações organizacionais que comportam 35 anos por cada turma, por forma a que haja boa interação e melhor capacidade de transmissão de conteúdos do professor para o aluno.
“A Ministra foi infeliz pelo disse lamentavelmente! Pareceu – me ser uma utopia. Os acadêmicos ou pessoas de ciências devem ser justos e comprometidos nas suas acções. O problema não se resume a ter mais 3 mil salas mas sim, é ter programas de ensino escolar sérios e concretos e esperar que Angola aceita os desafios da UNESCO, a via mais viável “, concluiu.