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Macron anuncia ajuda Militar à Ucrânia: 2 Mil milhões de Euros para fortalecer a defesa

Em Paris, o presidente francês Emmanuel Macron recebeu o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy para uma conferência de imprensa conjunta, na qual anunciou um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia no valor de 2 mil milhões de euros. Esta ajuda visa reforçar a segurança da Ucrânia a longo prazo e é uma preparação para uma cimeira internacional de alto nível sobre a segurança do país, agendada para o dia seguinte.

O pacote inclui uma série de equipamentos militares essenciais, como mísseis antitanque Milan, mísseis MICA para caças Mirage, sistemas de defesa aérea Mistral, veículos blindados, munições e drones. Macron sublinhou que o objetivo é garantir que a Ucrânia possa resistir a novos ataques e manter a sua segurança a longo prazo.

Além disso, uma das questões debatidas foi a estrutura futura das forças armadas ucranianas, com o presidente francês a destacar que o reforço das forças locais será a principal prioridade. Quanto ao envio de tropas de manutenção da paz, Macron fez questão de afirmar que essas forças não estarão posicionadas na linha da frente, mas sim em posições recuadas, como em cidades estratégicas ou bases.

Volodymyr Zelenskyy, ao lado de Macron, expressou confiança no compromisso dos Estados Unidos em fazer cumprir o cessar-fogo. O presidente ucraniano mencionou discussões recentes com os EUA na Arábia Saudita, as quais ajudaram a desbloquear a ajuda e informações necessárias para o avanço do processo de paz. Zelenskyy também acredita que a América terá força suficiente para garantir o cumprimento do cessar-fogo parcial.

Recentemente, os Estados Unidos anunciaram que mediariam um acordo de cessar-fogo no Mar Negro, com conversações entre a Ucrânia e a Rússia. No entanto, Moscovo condicionou a implementação do cessar-fogo à remoção das sanções impostas aos seus bancos e exportações.

Em relação à Rússia, Macron foi enfático ao afirmar que não é o momento para levantar as sanções econômicas contra o país. Ele argumentou que a “paz através da força” não pode ser alcançada com a concessão de benefícios econômicos à Rússia, e que o levantamento das sanções dependeria unicamente do respeito da Rússia pelo direito internacional.

Zelenskyy, por sua vez, reiterou a necessidade de manter e até reforçar as sanções contra Moscovo, destacando que somente a diplomacia apoiada pela força seria eficaz para garantir uma solução duradoura para o conflito.

A cimeira internacional prevista para o dia seguinte será um momento crucial para discutir as garantias de segurança a longo prazo para a Ucrânia, com a participação de líderes de vários países. O apoio contínuo da comunidade internacional, especialmente em termos de ajuda militar e sanções rigorosas contra a Rússia, será fundamental para a defesa da soberania ucraniana e para a busca de uma paz duradoura na região.

Enquanto a situação continua a evoluir, as próximas semanas serão decisivas para o futuro da Ucrânia e para a estabilidade da Europa Oriental.